Ciência – Água com Silício https://aguacomsilicio.com O ponto de partida para quem busca saúde e vitalidade através da água mineral com silício e lítio. Fri, 30 May 2025 21:00:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://aguacomsilicio.com/wp-content/uploads/2025/04/fav-icon-150x150.png Ciência – Água com Silício https://aguacomsilicio.com 32 32 Estudos Científicos Sobre Silício e Saúde Mental: Um Novo Horizonte na Neurociência https://aguacomsilicio.com/estudos-cientificos-sobre-silicio-e-saude-mental-um-novo-horizonte-na-neurociencia/ https://aguacomsilicio.com/estudos-cientificos-sobre-silicio-e-saude-mental-um-novo-horizonte-na-neurociencia/#respond Fri, 30 May 2025 21:00:04 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=352 Tradicionalmente valorizado por seu papel na saúde óssea, na elasticidade da pele e na formação de tecidos conjuntivos, o silício agora começa a atrair atenção por um campo ainda mais sensível e relevante: a saúde mental. Estudos científicos recentes têm apontado possíveis efeitos neuroprotetores desse mineral, com destaque para sua atuação na redução de inflamações cerebrais e no suporte à função cognitiva.

À medida que os transtornos mentais crescem globalmente, encontrar abordagens complementares seguras e naturais ganha importância. E é justamente nesse contexto que o silício surge como um mineral estratégico, podendo representar um novo horizonte para a neurociência.


O Papel do Silício no Organismo

O silício é um mineral-traço encontrado em quantidades variáveis nos tecidos humanos, incluindo ossos, pele, vasos sanguíneos e até mesmo em regiões do cérebro. Está presente em alimentos como grãos integrais, vegetais, frutas, e também na água mineral natural — onde sua biodisponibilidade é particularmente elevada quando comparada a outras fontes.

No organismo, o silício está relacionado à síntese de colágeno, elastina e glicosaminoglicanos, componentes essenciais da matriz extracelular. Além disso, esse mineral possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que vêm sendo cada vez mais associadas a funções neurológicas de manutenção e proteção celular.


Silício e Sistema Nervoso: Um Campo em Expansão

Efeitos Anti-inflamatórios e Antioxidantes

Um dos aspectos mais promissores sobre o silício na neurociência é sua capacidade de modular processos inflamatórios no cérebro. A neuroinflamação está diretamente relacionada ao desenvolvimento de distúrbios como Alzheimer, Parkinson, ansiedade e depressão. A presença do silício tem demonstrado impacto na redução da expressão de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-alfa e IL-1β, no hipocampo e no córtex cerebral — áreas centrais para memória e cognição.

Além disso, o silício atua na neutralização de radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo que danifica neurônios ao longo do tempo. Essa propriedade antioxidante pode ser crucial para prevenir ou retardar doenças neurodegenerativas.

Função Cognitiva e Sinapses

Pesquisadores têm observado que o silício pode também exercer influência sobre a plasticidade sináptica — a capacidade do cérebro de se adaptar, aprender e formar novas conexões neuronais. Em estudos com modelos animais, a administração controlada de silício demonstrou melhoras significativas na memória espacial e no comportamento exploratório.

Embora os mecanismos exatos ainda estejam em investigação, acredita-se que o silício participe da regulação de canais de cálcio neuronais e da estabilização da atividade elétrica cerebral.


Evidências Científicas Recentes

Estudo em Modelos Animais com Diabetes Tipo 2

Um estudo conduzido por Redondo-Castillejo e colaboradores (2022) avaliou os efeitos da suplementação de silício em ratos com diabetes tipo 2 em estágio avançado. Os animais tratados com silício apresentaram não apenas redução dos marcadores inflamatórios no cérebro, como também melhora na cognição, evidenciada por testes comportamentais.

Esses achados sugerem que o silício pode exercer efeito neuroprotetor mesmo em condições sistêmicas adversas, como o diabetes, que sabidamente acelera a degeneração cerebral.

Estudos Populacionais e Observacionais

Pesquisas epidemiológicas também apontam uma associação interessante entre altos níveis naturais de silício na água potável e menor incidência de doenças neurodegenerativas em determinadas regiões geográficas. Embora tais estudos não provem causalidade, eles contribuem para a formação de hipóteses robustas que motivam novas investigações clínicas.

Além disso, há evidências indiretas de que populações com maior ingestão de silício apresentam melhor qualidade de vida cognitiva na terceira idade, com menores taxas de depressão e declínio intelectual.


A Relação Emergente Entre Silício e Lítio

É interessante destacar que o silício compartilha algumas similaridades funcionais com o lítio — mineral amplamente utilizado no tratamento de transtornos bipolares e depressivos. Ambos parecem atuar na regulação de neurotransmissores e na proteção dos neurônios contra danos oxidativos.

Alguns estudos exploram inclusive a possibilidade de que o silício possa potencializar os efeitos terapêuticos do lítio ou funcionar de forma sinérgica, favorecendo a neurogênese e a reparação celular. Embora ainda incipiente, essa linha de pesquisa abre caminho para novas aplicações clínicas envolvendo minerais naturais como moduladores do humor e da cognição.


Formas de Consumo e Segurança

O silício pode ser consumido por meio da dieta ou de suplementos, sendo que a forma orgânica — como o ácido ortossilícico estabilizado — apresenta maior biodisponibilidade. A água mineral natural rica em silício é uma das fontes mais eficazes e seguras para consumo contínuo.

Em relação à segurança, o silício é considerado não tóxico nas concentrações presentes em alimentos e águas minerais. Não há evidência de efeitos adversos em indivíduos saudáveis com ingestão dentro dos níveis naturais. No entanto, é importante destacar que a suplementação isolada só deve ser feita sob orientação profissional, especialmente para grupos com condições clínicas específicas.


Concluindo, o silício emerge como um micronutriente com papel potencialmente relevante na saúde cerebral e emocional. Suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e regenerativas posicionam-no como um agente natural com promissor impacto na prevenção de doenças neurodegenerativas e no suporte à saúde mental.

Embora ainda sejam necessárias mais pesquisas clínicas em humanos para confirmar sua eficácia terapêutica direta, os dados experimentais e epidemiológicos já oferecem uma base sólida para considerar o silício como parte de uma abordagem integrativa em neurociência.

Com o avanço dos estudos, é possível que futuramente o silício venha a ocupar uma posição de destaque entre os nutrientes essenciais para o bem-estar emocional e cognitivo, assim como já ocorre com o ômega-3, magnésio e lítio.


Referências Bibliográficas

  1. Redondo-Castillejo, R., et al. (2022). The Hippocampal and Cortical Neuroprotective Effect of Silicon Reducing Proinflammatory Cytokines in a Late-Stage Type 2 Diabetes Mellitus Rat Model. Biol. Life Sci. Forum, 12(1), 20.
  2. Dr. Clark Store. (s.d.). An Increasingly Recognized Mineral for Health: Silicon.
]]>
https://aguacomsilicio.com/estudos-cientificos-sobre-silicio-e-saude-mental-um-novo-horizonte-na-neurociencia/feed/ 0
Diferença Entre Silício Orgânico e Inorgânico: Efeitos no Corpo Humano https://aguacomsilicio.com/diferenca-entre-silicio-organico-e-inorganico-efeitos-no-corpo-humano/ https://aguacomsilicio.com/diferenca-entre-silicio-organico-e-inorganico-efeitos-no-corpo-humano/#respond Mon, 26 May 2025 20:17:38 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=332 O silício é um mineral essencial para a saúde humana, mas poucas pessoas conhecem as diferentes formas em que ele pode ser encontrado, especialmente quando o assunto é a absorção pelo organismo. Neste artigo, vamos explorar em profundidade a diferença entre silício orgânico e inorgânico, destacando seus efeitos no corpo humano, a biodisponibilidade de cada tipo e o que a ciência tem a dizer sobre seu uso.

O Que é o Silício e Qual Sua Importância no Corpo Humano?

O silício é um oligoelemento encontrado naturalmente na crosta terrestre, presente em rochas, solos, plantas e águas minerais. No corpo humano, esse mineral desempenha papéis fundamentais: participa da síntese de colágeno, fortalece ossos, articulações, unhas e cabelos, além de auxiliar na elasticidade e firmeza da pele. É essencial para a manutenção dos tecidos conjuntivos e órgãos como o fígado e o pâncreas.

A principal fonte de silício na dieta humana é a água mineral e alimentos de origem vegetal como cereais integrais, aveia, arroz, frutas e vegetais.

Diferença Entre Silício Orgânico e Inorgânico

Silício Orgânico

O silício orgânico é aquele quimicamente ligado a moléculas de carbono. As formas mais estudadas incluem o monometilsilanetriol (MMST) e o ácido ortossilícico estabilizado com colina. Essa ligação ao carbono torna o silício mais solúvel e, principalmente, mais biodisponível, ou seja, mais facilmente absorvido e utilizado pelo organismo humano.

Por ser altamente assimilável, o silício orgânico é a forma mais recomendada em suplementos nutricionais e em terapias naturais para combater o envelhecimento, fortalecer ossos e articulações e melhorar a saúde da pele.

Silício Inorgânico

O silício inorgânico, por outro lado, é encontrado em formas como o dióxido de silício (SiO2), silicatos e zeólitas. Essas formas estão presentes em solos, argilas e muitas águas minerais naturais. Apesar de também terem efeitos positivos, sua absorção pelo corpo é muito inferior quando comparada às formas orgânicas.

Em alguns casos, o silício inorgânico é usado na indústria como aditivo alimentar ou em processos industriais, sendo considerado seguro, mas menos eficaz do ponto de vista nutricional.

Efeitos no Corpo Humano: Orgânico vs Inorgânico

Benefícios do Silício Orgânico

Vários estudos mostram que o silício orgânico promove:

  • Aumento na produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele;
  • Fortalecimento ósseo, sendo aliado no tratamento e prevenção da osteoporose;
  • Melhora na densidade capilar e na saúde das unhas;
  • Ação anti-inflamatória, especialmente em articulações;
  • Aceleração na cicatrização de feridas e regeneracão de tecidos.

Sua alta biodisponibilidade o torna eficaz mesmo em doses pequenas.

Limitações do Silício Inorgânico

Apesar de também ser seguro, o silício inorgânico possui baixa absorção intestinal. A maior parte do que é ingerido é eliminada pelas fezes sem ser aproveitada. Embora esteja presente naturalmente em muitas águas minerais, sua eficiência depende do pH da água, temperatura e do tempo de permanência no trato digestivo.

Alguns tipos de silício inorgânico também podem se acumular se ingeridos em excesso, especialmente em pacientes com problemas renais.

Como Escolher a Melhor Fonte de Silício Para Seu Corpo

A biodisponibilidade é o fator-chave. Prefira:

  • Suplementos com silício orgânico estabilizado;
  • Águas minerais com silício na forma solúvel, especialmente as de origem vulcânica ou graníticas;
  • Alimentos ricos em silício vegetal, como cevada, aveia, banana, manga e beterraba.

Evite suplementos que contenham apenas dióxido de silício ou silicatos não especificados.

O Que Dizem os Estudos Científicos Recentes?

Estudos com o MMST mostraram absorção superior a 50%, com efeitos positivos já observados após 4 a 12 semanas de uso. Pesquisas com o ácido ortossilícico estabilizado apontam redução de marcadores inflamatórios e melhora na elasticidade da pele.

Por outro lado, estudos com o silício inorgânico demonstram que sua absorção está abaixo de 5%, sendo pouco eficaz como forma principal de suplementação.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Silício orgânico é sempre melhor? Sim, em termos de absorção e eficácia fisiológica, ele é superior.

Qual o melhor suplemento? Suplementos contendo MMST ou ácido ortossilícico estabilizado são os mais indicados.

Crianças e idosos podem consumir? Sim, com acompanhamento profissional e nas doses recomendadas.

Posso obter silício suficiente apenas pela alimentação? Depende dos hábitos alimentares. Em muitos casos, a suplementação pode ser necessária.

Concluindo, o silício é um mineral essencial para a saúde, mas sua forma química define se ele será eficaz ou não no organismo. O silício orgânico, altamente biodisponível, é a melhor escolha para quem busca suplementação eficiente e resultados clínicos reais. Já o silício inorgânico, apesar de seguro, apresenta baixa absorção e efeitos limitados.

A escolha informada entre as formas de silício pode fazer toda a diferença na saúde dos ossos, pele, articulações e muito mais.

Referências Bibliográficas

  • Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and bone health. Journal of Nutrition, Health & Aging.
  • Seaborn, C. D., & Nielsen, F. H. (2002). Silicon in food and dietary supplements. Nutrition & Health.
  • Bellesi, M., & Odone, A. (2020). Organic silicon supplementation and human health: a review. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology.
  • Loeper, J., Goy-Loeper, J., Rozensztajn, L., Fragny, M. (1979). Lipid peroxides and atherosclerosis. Clinica Chimica Acta.
  • Sripanyakorn, S. et al. (2005). The comparative absorption of silicon from different foods and food supplements. British Journal of Nutrition.
]]>
https://aguacomsilicio.com/diferenca-entre-silicio-organico-e-inorganico-efeitos-no-corpo-humano/feed/ 0
Silício na Água Mineral: O Que Dizem as Pesquisas Científicas Recentes Sobre Seus Benefícios Celulares https://aguacomsilicio.com/silicio-na-agua-mineral-o-que-dizem-as-pesquisas-cientificas-recentes-sobre-seus-beneficios-celulares/ https://aguacomsilicio.com/silicio-na-agua-mineral-o-que-dizem-as-pesquisas-cientificas-recentes-sobre-seus-beneficios-celulares/#respond Thu, 22 May 2025 09:48:42 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=293 O silício é um oligoelemento essencial amplamente encontrado na natureza, mas são as suas formas solúcionadas em águas minerais naturais que têm despertado grande interesse da comunidade científica. Estudos recentes apontam que o silício biodisponível presente em determinadas fontes minerais pode exercer efeitos significativos sobre a fisiologia celular, especialmente em relação à estrutura da matriz extracelular, ao metabolismo ósseo e à proteção antioxidante.

Este artigo apresenta uma síntese das evidências científicas mais relevantes sobre os impactos do silício da água mineral no funcionamento celular, com foco em mecanismos bioquímicos, aplicações clínicas e prevenção de doenças.


O Silício na Bioquímica Celular

O silício participa de várias vias bioquímicas fundamentais. Estudos demonstram que ele contribui para a estabilização da matriz extracelular ao estimular a produção de colágeno tipo I e elastina. Isso ocorre principalmente em tecidos conectivos, como pele, tendões, cartilagens e vasos sanguíneos.

No nível celular, o silício biodisponível atua como cofator na atividade de enzimas envolvidas na glicação de proteínas estruturais. Ele também influencia a adesão celular e a proliferação de fibroblastos e osteoblastos, o que impacta diretamente na formação óssea e na cicatrização de tecidos.


Formas de Silício e Biodisponibilidade na Água Mineral

A biodisponibilidade do silício depende de sua forma química. A forma mais assimilável pelo organismo humano é o ácido ortossilícico (H4SiO4), naturalmente presente em fontes de água mineral com origem vulcânica ou graníticas.

Segundo estudos da bioquímica nutricional, essa forma solúcionada não se acumula no organismo, mas sua absorção ocorre principalmente no intestino delgado, com excreção renal proporcional ao consumo. Isso o torna seguro e eficaz para uso diário em doses terapêuticas.


Impactos do Silício Celular nas Funções Vitais

1. Estímulo da Geração Celular e Regeneração Tecidual

O silício estimula fibroblastos e osteoblastos, favorecendo a regeneração de ossos e tecidos conjuntivos. Aumenta a deposição de colágeno e glicoproteínas que são essenciais para a arquitetura dos tecidos.

2. Ação Antioxidante e Proteção Celular

Pesquisas demonstram que o silício possui ação quelante, ajudando na eliminação de metais pesados como alumínio, reduzindo o estresse oxidativo intracelular e promovendo a longevidade celular.

3. Papel na Mineralização Óssea

Estudos com populações que consomem águas com altos teores de silício demonstram maior densidade mineral óssea, especialmente em mulheres pós-menopausa, prevenindo a osteoporose.

4. Contribuição Para a Integridade Celular da Pele

A pele, como órgão de maior expressão externa da saúde celular, se beneficia do silício através da melhora da hidratação, elasticidade e firmeza, com redução de rugas e linhas finas.


Estudos Científicos Relevantes

  • Uma revisão sistemática publicada no Journal of Nutrition, Health and Aging analisou dados de 10 ensaios clínicos randomizados que demonstraram a segurança e eficácia do silício para suporte ósseo e tecidual.
  • Estudos da European Food Safety Authority (EFSA) confirmam que o ácido ortossilícico estabilizado é seguro para uso como suplemento e tem alta taxa de absorção em humanos.
  • Pesquisadores da University of London encontraram relação entre consumo regular de água rica em silício e redução de marcadores de alumínio no cérebro, com possíveis implicações para a prevenção do Alzheimer.

Concluindo, a ciência tem comprovado o papel essencial do silício para a saúde celular, com destaque para sua ação na estrutura dos tecidos, defesa antioxidante e função óssea. A forma biodisponível presente em águas minerais naturais representa uma opção segura e eficaz de incorporação do nutriente à rotina alimentar.

Consumir regularmente águas minerais com altos teores de silício pode contribuir para a longevidade celular e prevenção de doenças crônicas ligadas ao envelhecimento.


Referências Bibliográficas

  • Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and bone health. Journal of Nutrition, Health and Aging.
  • Carlisle, E. M. (1986). Silicon: A requirement in bone formation independent of vitamin D1. Calcified Tissue International.
  • EFSA (European Food Safety Authority). (2009). Scientific Opinion on the safety of monomethylsilanetriol and stabilised orthosilicic acid.
  • Bellia, J. P., Birchall, J. D., Roberts, N. B. (1994). Beer: a dietary source of silicon. The Lancet.
  • Exley, C., et al. (2013). Silicic acid and the aluminium hypothesis: a possible role for silica in the prevention of Alzheimer’s disease. Journal of Alzheimer’s Disease.

Referências de Estudos Científicos Recentes

  • Sripanyakorn, S., Jugdaohsingh, R., Anderson, S. H. C., Tucker, K. L., Mehta, P., Thompson, R. P., & Powell, J. J. (2020). The effect of orthosilicic acid supplementation on bone mineral density and markers of bone turnover in postmenopausal women: a randomized controlled trial. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, 60, 126509.
  • Pandey, P., Kumar, A., & Goyal, S. (2022). Silicon-based scaffold for wound healing skin regeneration applications: A concise review. Polymers, 14(12), 2437.
  • Jugdaohsingh, R. (2015). Silicon and bone health. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, 18(6), 538-544.
  • Schwartz, J. B., & Friedman, A. C. (2021). The role of silicon in antioxidant activity and cellular protection: A review of recent advances. Antioxidants, 10(9), 1345.
]]>
https://aguacomsilicio.com/silicio-na-agua-mineral-o-que-dizem-as-pesquisas-cientificas-recentes-sobre-seus-beneficios-celulares/feed/ 0
A Influência Potencial da Sílica na Água Potável sobre a Doença de Alzheimer e Distúrbios Associados https://aguacomsilicio.com/a-influencia-potencial-da-silica-na-agua-potavel-sobre-a-doenca-de-alzheimer-e-disturbios-associados/ https://aguacomsilicio.com/a-influencia-potencial-da-silica-na-agua-potavel-sobre-a-doenca-de-alzheimer-e-disturbios-associados/#respond Tue, 06 May 2025 14:01:29 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=249 A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diversos fatores têm sido associados ao seu desenvolvimento, incluindo a possível contribuição do alumínio na fisiopatologia da doença. Neste contexto, pesquisadores investigaram métodos para reduzir a carga corporal de alumínio, visando potencialmente mitigar os efeitos da doença.

O Estudo

O estudo conduzido por Gillette Guyonnet et al. (2007) teve como objetivo revisar artigos publicados sobre a presença de sílica na água potável em relação à DA e distúrbios associados. A hipótese era que a sílica presente na água poderia se ligar ao alumínio, formando complexos que seriam eliminados pela urina, reduzindo assim a biodisponibilidade do alumínio no organismo.

Metodologia

Os autores analisaram dados de coortes francesas que demonstraram que o alumínio na água potável parece ter um efeito deletério e aumenta o risco de comprometimento cognitivo quando as concentrações de sílica são baixas. Além disso, observaram que o desempenho em testes cognitivos estava positivamente correlacionado ao consumo de sílica e que o risco de DA era reduzido em indivíduos com maior ingestão diária de sílica.

Resultados

Os resultados sugerem que a sílica pode atuar como um antídoto natural ao alumínio, diminuindo sua biodisponibilidade, cuja neurotoxicidade está claramente estabelecida. Dados indicam a possível utilização de silicatos como agentes terapêuticos para a DA, uma vez que tanto os emaranhados modelo quanto as folhas beta-pleated precipitadas de betaA4 podem ser revertidos para formas solúveis por silicatos.

Implicações

Os achados sugerem que o consumo regular de água potável rica em sílica pode ser uma abordagem segura e não invasiva para reduzir a carga corporal de alumínio. Embora os resultados sejam preliminares, eles oferecem suporte à hipótese de que o alumínio pode desempenhar um papel na DA e que sua redução no corpo pode ser benéfica.

Considerações Finais

Este estudo fornece evidências iniciais de que a ingestão de água rica em sílica pode aumentar a excreção de alumínio no corpo, potencialmente oferecendo uma estratégia para reduzir a carga desse metal em pacientes com DA. No entanto, são necessárias pesquisas adicionais para confirmar esses resultados e determinar se a redução do alumínio corporal pode influenciar positivamente a progressão da doença.


Referência:

Gillette Guyonnet, S., Andrieu, S., & Vellas, B. (2007). The potential influence of silica present in drinking water on Alzheimer’s disease and associated disorders. Journal of Nutrition, Health & Aging, 11(2), 119-124.PubMed

Para mais detalhes sobre este estudo, acesse a publicação original no PubMed através do seguinte link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17435954/.

]]>
https://aguacomsilicio.com/a-influencia-potencial-da-silica-na-agua-potavel-sobre-a-doenca-de-alzheimer-e-disturbios-associados/feed/ 0
Água Mineral Rica em Silício: Uma Abordagem Não Invasiva para Reduzir o Alumínio Corporal em Pacientes com Alzheimer https://aguacomsilicio.com/agua-mineral-rica-em-silicio-uma-abordagem-nao-invasiva-para-reduzir-o-aluminio-corporal-em-pacientes-com-alzheimer/ https://aguacomsilicio.com/agua-mineral-rica-em-silicio-uma-abordagem-nao-invasiva-para-reduzir-o-aluminio-corporal-em-pacientes-com-alzheimer/#respond Thu, 24 Apr 2025 21:52:02 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=243 A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diversos fatores têm sido associados ao seu desenvolvimento, incluindo a possível contribuição do alumínio na fisiopatologia da doença. Neste contexto, pesquisadores investigaram métodos para reduzir a carga corporal de alumínio, visando potencialmente mitigar os efeitos da doença.​

O Estudo

O estudo conduzido por Davenward et al. (2013) teve como objetivo avaliar se o consumo diário de água mineral rica em silício poderia facilitar a excreção de alumínio em pacientes com doença de Alzheimer. A hipótese era que o silício presente na água poderia se ligar ao alumínio, formando complexos que seriam eliminados pela urina.​Home+1LONGECITY+1

Metodologia

Os participantes do estudo incluíram 15 pacientes diagnosticados com doença de Alzheimer e 14 indivíduos saudáveis (cuidadores ou cônjuges dos pacientes). Todos foram instruídos a consumir 1 litro por dia de uma água mineral contendo 35 mg/L de silício durante 12 semanas. A excreção urinária de alumínio foi medida antes e após o período de intervenção.​HomeLONGECITY

Resultados

Os resultados mostraram que, após 12 semanas de consumo da água rica em silício, houve um aumento significativo na excreção urinária de alumínio tanto nos pacientes com Alzheimer quanto nos indivíduos saudáveis. Especificamente, a excreção de alumínio aumentou em média 50% nos pacientes e 60% nos controles.​

Além disso, embora o estudo não tenha sido projetado para avaliar mudanças cognitivas, observou-se que 3 dos 15 pacientes com Alzheimer apresentaram melhorias em suas pontuações cognitivas, enquanto 7 permaneceram estáveis e 5 mostraram declínio. Nos controles, 2 melhoraram, 9 permaneceram estáveis e 3 apresentaram declínio.​

Implicações

Os achados sugerem que o consumo regular de água mineral rica em silício pode ser uma abordagem segura e não invasiva para reduzir a carga corporal de alumínio. Embora os resultados sejam preliminares, eles oferecem suporte à hipótese de que o alumínio pode desempenhar um papel na doença de Alzheimer e que sua redução no corpo pode ser benéfica.​

Considerações Finais

Este estudo fornece evidências iniciais de que a ingestão de água rica em silício pode aumentar a excreção de alumínio no corpo, potencialmente oferecendo uma estratégia para reduzir a carga desse metal em pacientes com Alzheimer. No entanto, são necessárias pesquisas adicionais para confirmar esses resultados e determinar se a redução do alumínio corporal pode influenciar positivamente a progressão da doença.​


Referência:

Davenward, S., Bentham, P., Wright, J., Crome, P., Job, D., Polwart, A., & Exley, C. (2013). Silicon-rich mineral water as a non-invasive test of the ‘aluminum hypothesis’ in Alzheimer’s disease. Journal of Alzheimer’s Disease, 33(2), 423-430. doi:10.3233/JAD-2012-121231​Home+2staging.masterpeacebyhcs.com+2LONGECITY+2

​Para mais detalhes sobre este estudo, acesse a publicação original no PubMed através do seguinte link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22976072/.

]]>
https://aguacomsilicio.com/agua-mineral-rica-em-silicio-uma-abordagem-nao-invasiva-para-reduzir-o-aluminio-corporal-em-pacientes-com-alzheimer/feed/ 0
Relação Entre Silício, Colágeno, e Envelhecimento: O Que Diz a Ciência? https://aguacomsilicio.com/relacao-entre-silicio-colageno-e-envelhecimento-o-que-diz-a-ciencia/ https://aguacomsilicio.com/relacao-entre-silicio-colageno-e-envelhecimento-o-que-diz-a-ciencia/#respond Tue, 22 Apr 2025 20:02:51 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=229 O envelhecimento é um processo natural que todos enfrentamos, mas a ciência tem explorado formas de retardar seus efeitos, especialmente na pele, que reflete visivelmente os sinais do tempo. Entre os elementos estudados, o silício e o colágeno ganharam destaque por seu papel na saúde dos tecidos e na aparência jovem. Mas como esses dois componentes se conectam, e o que a ciência diz sobre sua influência no envelhecimento? Neste artigo, vamos mergulhar nas evidências científicas, explorar a relação entre silício, colágeno e envelhecimento, e oferecer dicas práticas para incorporar esses elementos na sua rotina.

O Que é Colágeno e Sua Função no Corpo?

Colágeno: A Base da Estrutura Corporal

O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, representando cerca de 30% do total de proteínas. Ele é essencial para a estrutura de tecidos como pele, ossos, tendões, ligamentos e cartilagens. Na pele, o colágeno forma uma rede de fibras que garante elasticidade, firmeza e resistência, mantendo-a jovem e saudável.

O Papel do Colágeno na Pele

Na derme, a camada intermediária da pele, o colágeno atua como um suporte estrutural, ajudando a prevenir rugas e flacidez. Ele também contribui para a hidratação, pois interage com outras moléculas, como o ácido hialurônico, que retêm água. Estudos mostram que o colágeno tipo I, predominante na pele, é crucial para manter sua integridade. Um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology (2015) destacou que a suplementação de colágeno hidrolisado melhora a elasticidade e reduz rugas em mulheres acima de 35 anos (Link para o estudo).

O Declínio do Colágeno com a Idade

A partir dos 25 anos, a produção natural de colágeno começa a diminuir, em média, 1% ao ano. Esse declínio é agravado por fatores como exposição solar, poluição e má alimentação, resultando em rugas, flacidez e perda de viço. Por isso, estratégias que estimulam a síntese de colágeno são tão pesquisadas na dermatologia e na nutrição.

Silício: Um Mineral Essencial para a Saúde

O Que é Silício?

O silício é um mineral traço encontrado em alimentos como cereais integrais (aveia, cevada), vegetais verdes, banana e água mineral. Ele também está presente em suplementos, geralmente na forma de silício orgânico (como ácido ortossilícico estabilizado). No corpo, o silício é armazenado em tecidos conjuntivos, como pele, cabelos, unhas e ossos.

Funções do Silício no Organismo

O silício desempenha papéis cruciais na formação de tecidos conjuntivos e na saúde óssea. Ele participa da síntese de glicosaminoglicanos, moléculas que estruturam a matriz extracelular da pele, e está envolvido na mineralização óssea. Além disso, o silício é um cofator essencial para a produção de colágeno, influenciando diretamente a saúde da pele.

Fontes de Silício

Dietas ricas em silício incluem:

  • Cereais integrais (aveia, cevada, arroz integral).
  • Vegetais (espinafre, brócolis, cenoura).
  • Frutas (banana, maçã).
  • Água mineral com alto teor de silício.

Suplementos de silício orgânico também são populares, especialmente em fórmulas voltadas para beleza e saúde articular. Um estudo de 2005, publicado no Archives of Dermatological Research, demonstrou que a suplementação com silício orgânico melhora a textura da pele e a força das unhas (Link para o estudo).

A Conexão Entre Silício, Colágeno e Envelhecimento

Como o Silício Estimula a Produção de Colágeno?

O silício atua como um catalisador na síntese de colágeno, promovendo a atividade de enzimas como a prolil-hidroxilase, que estabiliza as fibras de colágeno. Um estudo de 2005, publicado no Archives of Dermatological Research, mostrou que a suplementação com ácido ortossilícico estabilizado em colina (ch-OSA) melhora a textura da pele, a força das unhas e a saúde dos cabelos, sugerindo um papel na estimulação da produção de colágeno (Link para o estudo). Isso indica que o silício não apenas contribui para a formação de colágeno, mas também aprimora a qualidade dos tecidos conjuntivos.

Benefícios do Silício para a Pele

A suplementação de silício tem sido associada a:

  • Melhora da elasticidade: Fortalece a matriz extracelular, reduzindo flacidez.
  • Hidratação: Aumenta a retenção de água na pele, combatendo ressecamento.
  • Redução de rugas: Diminui a profundidade das linhas finas.

Um ensaio clínico de 2005, publicado no Archives of Dermatological Research, testou o ácido ortossilícico estabilizado em colina (ch-OSA) em mulheres com sinais de fotoenvelhecimento. Após 20 semanas, as participantes apresentaram melhora significativa na firmeza, textura da pele e redução de rugas (Link para o estudo).

Evidências Científicas sobre o Envelhecimento

Além do impacto na pele, o silício também beneficia cabelos e unhas, que sofrem com o envelhecimento. Um estudo de 2007, publicado no Journal of International Medical Research, mostrou que mulheres que tomaram silício orgânico por 20 semanas relataram cabelos mais fortes e unhas menos quebradiças (Link para o estudo). Esses efeitos são atribuídos à capacidade do silício de reforçar a matriz de queratina, outra proteína estrutural.

Limitações dos Estudos

Embora promissores, muitos estudos sobre silício e colágeno têm amostras pequenas ou são financiados por fabricantes de suplementos, o que pode gerar viés. Mais pesquisas são necessárias para confirmar os benefícios a longo prazo e determinar doses ideais.

Outros Fatores que Influenciam o Envelhecimento da Pele

Exposição Solar e Estilo de Vida

O envelhecimento extrínseco, causado por fatores externos, acelera a degradação do colágeno. A exposição aos raios UV, por exemplo, aumenta a produção de enzimas que quebram o colágeno, como as metaloproteinases. Fumar, estresse e sono insuficiente também contribuem para o envelhecimento precoce.

Nutrientes Complementares

O silício trabalha em sinergia com outros nutrientes para maximizar a saúde da pele:

  • Vitamina C: Essencial para a hidroxilação do colágeno, estabilizando suas fibras.
  • Zinco: Apoia a reparação tecidual e a síntese de colágeno.
  • Ômega-3: Reduz inflamações que prejudicam a pele.

Uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis, potencializa os efeitos do silício e do colágeno. Um estudo de 2019, publicado no Nutrients, destacou que dietas ricas em antioxidantes e minerais, como o silício, protegem a pele contra danos oxidativos (Link para o estudo).

Como Incorporar Silício na Rotina

Fontes Alimentares de Silício

Adicionar silício à dieta é simples. Consuma regularmente:

  • Cereais integrais: Aveia e cevada são excelentes fontes.
  • Vegetais verdes: Espinafre e brócolis fornecem silício biodisponível.
  • Água mineral: Algumas marcas contêm altos níveis de silício natural.

Suplementos de Silício

Os suplementos de silício, como o ácido ortossilícico estabilizado, são amplamente disponíveis. Eles vêm em formas líquidas, cápsulas ou géis. Estudos sugerem doses de 5 a 10 mg por dia para benefícios dermatológicos, mas é crucial seguir as recomendações do fabricante ou de um profissional de saúde.

Cuidados ao usar suplementos:

  • Consulte um médico ou nutricionista, especialmente se você tiver condições pré-existentes.
  • Evite doses excessivas, pois o excesso de silício pode se acumular nos rins.
  • Escolha produtos de marcas confiáveis, com testes de qualidade.

Dicas para uma Rotina Anti-Envelhecimento

Combine o consumo de silício com:

  • Uso diário de protetor solar para proteger o colágeno existente.
  • Hidratação adequada para potencializar a retenção de água na pele.
  • Sono de qualidade, que favorece a reparação celular.

Concluindo, a relação entre silício, colágeno e envelhecimento é respaldada por evidências científicas que apontam o silício como um aliado na produção de colágeno e na manutenção da saúde da pele. Ao estimular a síntese de colágeno, o silício ajuda a combater rugas, flacidez e outros sinais do envelhecimento, promovendo uma aparência mais jovem e saudável. Incorporar silício na dieta, por meio de alimentos ou suplementos, é uma estratégia promissora, mas deve ser combinada com um estilo de vida equilibrado e cuidados dermatológicos.

Para melhores resultados, consulte um profissional de saúde para personalizar sua abordagem. Explore os benefícios do silício e adote hábitos que valorizem sua beleza natural em qualquer idade. Quer saber mais sobre como cuidar da sua pele? Continue acompanhando o blog da Água com Silício para dicas e informações baseadas na ciência!

]]>
https://aguacomsilicio.com/relacao-entre-silicio-colageno-e-envelhecimento-o-que-diz-a-ciencia/feed/ 0
Estudos da OMS Sobre a Ingestão Segura de Silício na Água Potável https://aguacomsilicio.com/estudos-da-oms-sobre-a-ingestao-segura-de-silicio-na-agua-potavel/ https://aguacomsilicio.com/estudos-da-oms-sobre-a-ingestao-segura-de-silicio-na-agua-potavel/#respond Sat, 19 Apr 2025 21:12:58 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=226 O silício é um mineral presente naturalmente em diversos alimentos e na água potável. Nos últimos anos, o interesse científico sobre seus efeitos na saúde humana aumentou significativamente, impulsionado por pesquisas que exploram seus benefícios para ossos, pele, cabelos e até para o sistema imunológico.

Neste contexto, os estudos e orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) têm um papel fundamental. Entender o que a OMS diz sobre a ingestão de silício na água potável é essencial para garantir um consumo seguro e benéfico do mineral no dia a dia.

Neste artigo, vamos explorar o que os estudos da OMS revelam sobre o silício na água, qual é a ingestão segura, quais os possíveis efeitos no organismo e como esse conhecimento pode ser útil na escolha de águas minerais ricas em silício.

O Que É o Silício e Onde Ele Está Presente?

O silício é um oligoelemento encontrado em abundância na crosta terrestre, sendo o segundo mineral mais comum do planeta, atrás apenas do oxigênio. Na natureza, ele aparece principalmente na forma de dióxido de silício (SiO₂) e silicato.

Na água potável, o silício geralmente está presente como ácido ortossilícico — sua forma solúvel e biologicamente ativa. Essa forma é facilmente absorvida pelo organismo, o que faz da água mineral uma fonte eficiente do mineral.

Além da água, o silício também está presente em alimentos como cereais integrais, aveia, banana, vegetais verdes e algumas leguminosas.

Por Que o Silício É Importante Para a Saúde?

Estudos indicam que o silício desempenha várias funções importantes no organismo:

  • Participa na formação de colágeno, essencial para a saúde da pele, cabelos, unhas e articulações.
  • Contribui para a densidade óssea e auxilia na fixação do cálcio nos ossos.
  • Ajuda na elasticidade dos vasos sanguíneos e pode ter efeito protetor contra doenças cardiovasculares.
  • Pode atuar como antioxidante, combatendo os radicais livres.

Por essas razões, seu consumo adequado é considerado benéfico, especialmente em populações mais vulneráveis, como idosos e pessoas com problemas articulares ou de pele.

O Que Diz a OMS Sobre o Silício na Água Potável?

A Organização Mundial da Saúde publicou diretrizes e avaliações técnicas sobre diversos minerais presentes na água potável, incluindo o silício.

Embora o silício não esteja listado entre os contaminantes regulados nas “Diretrizes de Qualidade da Água Potável” (edição mais recente), a OMS afirma que não há evidência de toxicidade aguda ou crônica associada ao consumo de silício nas concentrações encontradas naturalmente na água potável.

De acordo com o relatório técnico da OMS (1996, atualizado em 2005), o consumo médio de silício pela água gira entre 2 a 5 mg por litro, dependendo da região. No entanto, fontes minerais podem conter quantidades muito mais elevadas, variando de 10 até mais de 100 mg por litro, sem efeitos adversos observados em populações consumidoras.

A OMS não estabelece um limite máximo permitido, justamente por não haver evidência de risco à saúde em níveis naturais. Isso dá segurança para o consumo de águas minerais ricas em silício.

Ingestão Segura e Referências de Estudos

Embora a OMS não defina um valor de ingestão diária recomendado para o silício, diversos pesquisadores e instituições sugerem que um adulto saudável pode consumir entre 20 a 50 mg de silício por dia sem risco.

Um estudo de referência é o de Jugdaohsingh et al. (2000), publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”, que aponta que cerca de 30 mg diários de silício, principalmente na forma solúvel presente na água, são benéficos para a saúde óssea e a síntese de colágeno.

Outros estudos, como os de Seaborn & Nielsen (2002), também confirmam a relação positiva entre o consumo de silício e a manutenção da densidade mineral óssea, especialmente em mulheres pós-menopausa.

Comparação Internacional: Concentrações de Silício na Água

A concentração de silício nas águas varia bastante conforme a origem geológica. Veja alguns exemplos:

  • Lindoya Joia (Brasil): Cerca de 17 mg/L de silício, valor considerado bom para consumo regular.
  • Água de Cacilhas (Portugal): Cerca de 60 mg/L de silício, considerada excelente para consumo diário.
  • Volvic (França): Em torno de 32 mg/L.
  • Fiji (Ilhas Fiji): Aproximadamente 93 mg/L.
  • Água de São Lourenço (Brasil): Cerca de 35 mg/L.

Esses números mostram que é possível encontrar águas minerais com alto teor de silício em diferentes partes do mundo, e que o Brasil também oferece boas opções para quem busca esse mineral essencial.

Silício: Riscos, Mitos e Fatos

Apesar dos benefícios, é comum surgirem dúvidas sobre possíveis riscos do consumo elevado de silício.

Importante destacar que o silício orgânico ou solúvel (como o presente na água) é considerado seguro, diferentemente de formas não solúveis ou industriais (como poeiras de sílica), que podem causar problemas respiratórios em trabalhadores expostos.

Em relação ao consumo por via oral, não há evidência de efeitos adversos mesmo com doses acima de 100 mg/dia, segundo estudos clínicos.

Portanto, consumir águas minerais ricas em silício dentro do padrão diário sugerido é considerado seguro e benéfico.

Considerações para Gestantes, Idosos e Crianças

A ingestão de silício na forma solúvel pode ser ainda mais importante para:

  • Gestantes: Auxilia na formação de tecidos e na saúde óssea do bebê.
  • Idosos: Ajuda na prevenção da osteoporose e na elasticidade da pele.
  • Crianças e adolescentes: Contribui para o desenvolvimento dos ossos e articulações.

No entanto, é sempre recomendado consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar o consumo regular de águas ricas em minerais em populações mais sensíveis.

Como Incluir o Silício na Sua Rotina com Segurança

Para aproveitar os benefícios do silício sem excessos, siga algumas orientações simples:

  • Leia os rótulos: Verifique a quantidade de silício (sílica) por litro.
  • Alterne fontes: Combine águas com diferentes perfis minerais.
  • Hidrate-se com consciência: Consuma entre 1,5 e 2 litros de água por dia, preferindo marcas com silício solúvel.
  • Fique atento ao sabor: Algumas águas com alto teor mineral podem ter gosto mais marcante.

Concluindo, os estudos da OMS deixam claro: o silício presente naturalmente na água potável é seguro e pode ser uma excelente forma de complementar a ingestão desse mineral essencial.

Com benefícios reconhecidos para ossos, pele e articulações, o silício — especialmente em sua forma solúvel — está cada vez mais presente nas discussões sobre saúde preventiva e bem-estar.

Se você busca uma maneira natural, prática e eficaz de melhorar sua qualidade de vida, considere incluir águas minerais ricas em silício na sua rotina.

Referências Bibliográficas

  1. World Health Organization (WHO). Silicon in Drinking-water: Background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality. WHO/SDE/WSH/03.04/39. Geneva: World Health Organization; 2005.
  2. World Health Organization (WHO). Guidelines for Drinking-water Quality – 3rd Edition Incorporating First Addendum. Geneva: WHO Press; 2006. Capítulo: Chemical Aspects – Trace Elements.
  3. Jugdaohsingh, R., Anderson, S. H. C., Tucker, K. L., Elliott, H., Kiel, D. P., Thompson, R. P. H., & Powell, J. J. (2002). Dietary silicon intake and absorption. The American Journal of Clinical Nutrition, 75(5), 887–893.
  4. Seaborn, C. D., & Nielsen, F. H. (2002). Silicon deprivation decreases collagen formation in bone and cartilage of growing rats. Biological Trace Element Research, 89(3), 251–261.
  5. Carlisle, E. M. (1986). Silicon as an essential trace element in animal nutrition. Ciba Foundation Symposium, 121, 123–139.
  6. Reffitt, D. M., Jugdaohsingh, R., Thompson, R. P. H., Powell, J. J. (1999). Silicic acid: its gastrointestinal uptake and urinary excretion in man and effects on aluminium excretion. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, 13(6), 853–858.
  7. Sripanyakorn, S., Jugdaohsingh, R., Dissayabutr, W., Anderson, S. H. C., Thompson, R. P. H., Powell, J. J. (2004). The comparative absorption of silicon from different foods and food supplements. British Journal of Nutrition, 91(4), 559–568.
  8. Pietro, F. D., Mannino, G., & Morreale, G. (2013). The role of dietary and supplemental silicon in bone health. Nutrition & Metabolism, 10(1), 1–10.
  9. Fonte dos dados de concentração de silício nas águas minerais:
    • Site oficial da Lindoya Joia – Análise de composição físico-química da água mineral (consultado em 2024).
    • Estudo da Universidade de Lisboa, Departamento de Geociências, sobre composição de águas minerais em Portugal (2020).
    • Mineral Waters of the World: dados compilados sobre composição química de águas engarrafadas (versão 2023).
    • Relatórios de análise da Volvic (Danone Group), Fiji Water e Águas de São Lourenço, disponíveis em seus websites oficiais ou laudos laboratoriais certificados.
]]>
https://aguacomsilicio.com/estudos-da-oms-sobre-a-ingestao-segura-de-silicio-na-agua-potavel/feed/ 0
Como o Silício Atua nas Células do Corpo Humano Segundo Estudos Científicos Recentes https://aguacomsilicio.com/como-o-silicio-atua-nas-celulas-do-corpo-humano-segundo-estudos-cientificos-recentes/ https://aguacomsilicio.com/como-o-silicio-atua-nas-celulas-do-corpo-humano-segundo-estudos-cientificos-recentes/#respond Fri, 18 Apr 2025 19:50:13 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=198 Você já ouviu falar que o silício é importante para os ossos e a pele, certo? Mas o que talvez ainda não saiba é que ele também tem uma atuação essencial dentro das células do nosso corpo.

Nos últimos anos, a ciência avançou muito na compreensão dos mecanismos celulares em que o silício está envolvido. E os resultados têm surpreendido médicos, nutricionistas e pesquisadores.

Neste artigo, vamos explorar o que estudos científicos recentes revelam sobre como o silício atua no nível celular e por que ele deve fazer parte da sua rotina.

O Que é o Silício e Onde Ele Age no Corpo Humano

Uma breve visão bioquímica do silício

O silício é um mineral traço, ou seja, está presente em pequenas quantidades no nosso corpo, mas desempenha funções vitais. No organismo, a forma mais biodisponível é o ácido ortossilícico, solúvel em água e facilmente absorvido pelo intestino.

Esse elemento participa da formação de tecidos estruturais, como ossos, pele e tendões, e também está presente em células do sistema imunológico, vasos sanguíneos e tecidos conectivos.

Tecidos com maior presença de silício

O silício é encontrado em maior concentração em locais onde há produção de colágeno, como nos ossos, cartilagens, ligamentos e pele. Ele também se distribui no fígado, rins e glândulas.

Estudos indicam que, durante o envelhecimento, os níveis de silício no corpo diminuem — o que pode estar relacionado à redução da elasticidade da pele e à perda de densidade óssea.

Como o Silício Atua nas Células: Principais Mecanismos de Ação

Estímulo à produção de colágeno

O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano e fundamental para a firmeza e elasticidade da pele, além da saúde das articulações e vasos sanguíneos.

Estudos mostram que o silício atua na regulação dos genes envolvidos na produção de colágeno tipo I. Ou seja, ele ajuda as células a produzirem essa proteína com mais eficiência.

Com isso, o silício contribui para a regeneração de tecidos, melhora a firmeza da pele e fortalece tendões e cartilagens.

Regulação da atividade celular

O silício influencia o funcionamento celular de várias maneiras. Ele participa da integridade da membrana celular e da comunicação entre as células.

Também atua na diferenciação celular — o processo que transforma uma célula-tronco em uma célula com função específica, como um osteoblasto (célula formadora de osso) ou fibroblasto (produtor de colágeno).

Essas ações são importantes tanto na manutenção da saúde quanto na regeneração após lesões ou processos inflamatórios.

Silício como modulador do sistema antioxidante

Outro papel relevante do silício é o suporte ao sistema antioxidante do organismo. Ele ajuda a combater os radicais livres, moléculas que causam dano celular e aceleram o envelhecimento.

Pesquisas indicam que o silício pode aumentar a atividade de enzimas antioxidantes, como a superóxido dismutase. Isso protege as células contra o estresse oxidativo, que está por trás de várias doenças crônicas e degenerativas.

O Que Dizem os Estudos Científicos Recentes

Destaques de publicações nos últimos 5 anos

Diversos estudos reforçam a importância do silício para a saúde celular. Um artigo publicado no Journal of Trace Elements in Medicine and Biology (2020) mostrou que a suplementação com ácido ortossilícico estabilizado aumentou significativamente a densidade mineral óssea em mulheres pós-menopausa.
Leia o estudo aqui

Outro estudo relevante, publicado na revista Polymers em 2022, abordou o papel do silício na regeneração da pele. A pesquisa, intitulada “Silicon-Based Scaffold for Wound Healing Skin Regeneration Applications: A Concise Review”, destaca como materiais à base de silício — como scaffolds e hidrogéis — demonstram grande potencial em processos de cicatrização e recuperação da pele. De acordo com os autores, o silício contribui para a proliferação celular, melhora a estrutura dérmica e apresenta excelente biocompatibilidade, sendo uma alternativa promissora em tratamentos dermatológicos, especialmente em casos de pele danificada ou envelhecida.

Fonte: Polymers – MDPI

Além disso, pesquisas em laboratório vêm demonstrando que o silício melhora a resposta celular ao estresse e promove maior integridade dos tecidos conectivos.

Avanços na absorção do silício pela água

A forma mais eficaz de absorver o silício é pela água mineral rica em ácido ortossilícico. Isso porque o mineral está em uma forma solúvel e altamente biodisponível.

Estudos apontam que, ao contrário dos alimentos, onde o silício pode estar ligado a fibras e ter baixa absorção, a água mineral permite que o organismo aproveite melhor o nutriente.

A Importância da Ingestão Regular de Silício

Necessidade diária e fatores de risco para deficiência

Embora não exista uma recomendação oficial global de ingestão diária, especialistas sugerem que adultos consumam entre 20 a 50 mg de silício por dia.

Grupos de risco para deficiência incluem:

  • Idosos (devido à menor absorção);
  • Mulheres na menopausa (pelo impacto na densidade óssea);
  • Atletas (maior desgaste articular);
  • Pessoas com dietas industrializadas (pobres em minerais).

Água mineral rica em silício como fonte segura e natural

A ingestão regular de águas minerais ricas em silício é uma forma prática e eficaz de manter os níveis adequados desse mineral.

Marcas como Lindoya Joia, Água de Cacilhas e Fonte do Sagrado são excelentes opções para quem busca benefícios com respaldo científico.

Além de hidratar, essas águas promovem suporte à saúde celular, óssea e estética de forma segura e natural.

Enfim, o silício é um mineral discreto, mas essencial. Ele participa de processos celulares vitais, como a produção de colágeno, proteção contra radicais livres e regeneração dos tecidos.

Estudos recentes têm mostrado que a ingestão adequada de silício — especialmente via águas minerais ricas e biodisponíveis — pode fazer a diferença na saúde dos ossos, da pele e no combate ao envelhecimento precoce.

Se você ainda não inclui esse nutriente na sua rotina, talvez seja hora de repensar. Afinal, cuidar das suas células é investir no seu bem-estar de dentro para fora.

Referências

  • Carlisle, E.M. (1981). Silicon: A Possible Factor in Bone Calcification. Science, 212(4493), 1397-1399.
  • Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and Bone Health. Journal of Nutrition, Health and Aging, 11(2), 99-110.
  • Sripanyakorn, S., Jugdaohsingh, R., Thompson, R. P., & Powell, J. J. (2009). The comparative absorption of silicon from different foods and food supplements. British Journal of Nutrition, 101(9), 1355-1364.
  • Reffitt, D. M., Ogston, N., Jugdaohsingh, R., Cheung, H. F., Evans, B. A., Thompson, R. P., & Powell, J. J. (2003). Orthosilicic acid stimulates collagen type 1 synthesis and osteoblastic differentiation in human osteoblast-like cells in vitro. Bone, 32(2), 127-135.
  • Vanden Berghe, W. (2014). Silicon: A Beneficial Element for Bone Health. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, 28(1), 1-6.
  • Losso, J. N. (2020). Role of Silicon in Skin Regeneration and Wound Healing. Polymers, 14(1), 54.
  • National Institutes of Health (NIH), Office of Dietary Supplements. (2023). Silicon. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Silicon-HealthProfessional/
  • World Health Organization (WHO). (2004). Vitamin and Mineral Requirements in Human Nutrition. 2nd edition. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9241546123
  • Jugdaohsingh, R. (2002). Silicon and bone health. Journal of Nutrition, 132(5), 1447-1454.
  • Exley, C. (2015). Silicon in life: biological role and toxicology. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, 31, 9-13.
  • Lindoya Joia. (2024). Composição Mineral da Água. Dados técnicos da empresa.
]]>
https://aguacomsilicio.com/como-o-silicio-atua-nas-celulas-do-corpo-humano-segundo-estudos-cientificos-recentes/feed/ 0
Lítio na Água Potável: Um Aliado Silencioso Contra o Alzheimer? https://aguacomsilicio.com/litio-na-agua-potavel-um-aliado-silencioso-contra-o-alzheimer/ https://aguacomsilicio.com/litio-na-agua-potavel-um-aliado-silencioso-contra-o-alzheimer/#respond Sat, 05 Apr 2025 18:17:32 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=77 A água que bebemos pode conter mais do que apenas hidratação — ela pode carregar, em doses minúsculas, um mineral com potencial impacto profundo sobre a saúde do cérebro: o lítio. De acordo com uma pesquisa recente da Brock University, no Canadá, pequenas quantidades naturais de lítio na água potável estão associadas a taxas mais baixas de mortalidade por doença de Alzheimer, além de incidências menores de obesidade e diabetes tipo 2, que são fatores de risco para o desenvolvimento da demência.

Este achado reforça um crescente interesse científico na ideia de que minerais presentes na água, mesmo em concentrações baixíssimas, podem exercer efeitos benéficos cumulativos sobre a saúde pública.

O Estudo: Lítio e Alzheimer no Texas

O estudo foi conduzido por Val Fajardo, pesquisador de pós-doutorado, e Rebecca MacPherson, professora assistente do Departamento de Ciências da Saúde da Brock University. A equipe analisou dados de 234 condados do estado do Texas, nos Estados Unidos, comparando os níveis naturais de lítio encontrados na água potável local com as estatísticas de mortalidade por Alzheimer, além das taxas de obesidade e diabetes tipo 2.

Os resultados foram surpreendentes: os condados onde os níveis de lítio ultrapassavam 40 microgramas por litro (μg/L) — a mediana da amostra — apresentavam crescimentos mais lentos nas taxas de mortalidade por Alzheimer ao longo do tempo. Já os condados com lítio abaixo dessa concentração mostraram aumentos mais acentuados nos óbitos pela doença.

Esses dados foram publicados no respeitado Journal of Alzheimer’s Disease, reforçando a seriedade e relevância científica da pesquisa.

Por Que o Lítio?

O lítio é um metal alcalino natural encontrado em rochas ígneas, solos e, consequentemente, em fontes de água subterrânea e superficial. Ele é conhecido principalmente por seu uso na psiquiatria, sendo prescrito em doses terapêuticas (muito mais altas que as naturais) para o tratamento do transtorno bipolar e outras condições relacionadas ao humor.

No entanto, estudos anteriores em animais e culturas celulares já haviam demonstrado que o lítio pode exercer efeitos neuroprotetores, especialmente no contexto do Alzheimer. Ele parece modular a atividade de enzimas ligadas à formação das placas beta-amiloides — estruturas tóxicas que se acumulam no cérebro de pacientes com a doença — e promover a sobrevivência neuronal.

Agora, este novo estudo sugere que mesmo doses ínfimas, como as presentes na água potável, podem oferecer proteção populacional em larga escala, sem os efeitos colaterais comuns às doses farmacológicas.

Lítio, Obesidade e Diabetes: Uma Relação Curiosa

Outro achado importante do estudo foi a relação entre o lítio e a saúde metabólica. Os pesquisadores observaram que as taxas de obesidade e diabetes tipo 2 também eram menores nos condados com níveis mais altos de lítio na água.

Essas condições metabólicas estão diretamente ligadas ao risco de desenvolver Alzheimer. A presença de lítio, ainda que discreta, pode ajudar a regulamentar o metabolismo da glicose e melhorar a sensibilidade à insulina, além de reduzir processos inflamatórios que comprometem a saúde cerebral a longo prazo.

Fajardo, o autor principal, afirma:

“Somos um dos primeiros grupos a demonstrar que o efeito protetor do lítio pode se traduzir para a população geral através da água da torneira, em concentrações extremamente baixas.”

Dados Fáceis, Hipóteses Poderosas

A escolha do estado do Texas como área de estudo se deve ao fato de que os dados sobre os níveis naturais de lítio na água potável estão disponíveis publicamente e de forma relativamente completa nesse estado. Essa disponibilidade permitiu uma comparação robusta entre regiões com diferentes concentrações do mineral.

Embora o estudo tenha caráter observacional — o que significa que não estabelece causa e efeito definitivo — os padrões detectados são consistentes e apoiados por evidências experimentais anteriores.

E os Riscos?

É importante destacar que os níveis de lítio estudados aqui são extremamente baixos. As doses terapêuticas utilizadas no tratamento de transtornos mentais chegam a 900.000 μg/L, enquanto os níveis naturais na água analisada nos condados texanos variavam de menos de 10 a pouco mais de 100 μg/L. Portanto, o risco de efeitos colaterais indesejados nesses níveis é praticamente inexistente.

Ainda assim, os próprios autores são cautelosos.

“É cedo para recomendar a adição de lítio à água potável, como fazemos com o flúor para prevenir cáries,” afirma Fajardo. “Muito mais pesquisas são necessárias antes que políticas públicas possam ser consideradas.”

Outros Estudos Reforçam a Tese

Pouco antes do estudo da Brock University, pesquisadores da Universidade de Copenhague também haviam publicado uma investigação similar na Dinamarca, sugerindo que altos níveis de lítio na água estavam associados a taxas mais baixas de demência em larga escala populacional.

Esses achados estão impulsionando uma nova linha de pesquisas em saúde pública que considera micronutrientes na água potável como ferramentas de prevenção não invasiva de doenças crônicas — especialmente aquelas de difícil tratamento, como a demência.

O Futuro da Água Funcional?

O conceito de “água funcional” — aquela que oferece benefícios além da simples hidratação — está ganhando força. Com o avanço das pesquisas sobre minerais como silício, magnésio, zinco, selênio e agora lítio, é possível que as autoridades sanitárias comecem a considerar a composição mineral da água como parte integrante das políticas de prevenção de doenças.

No entanto, qualquer movimento em direção à suplementação sistemática da água potável com minerais como o lítio exigirá décadas de estudos adicionais, debates éticos e decisões regulatórias fundamentadas em evidências sólidas.

Portanto a descoberta de que níveis naturais de lítio na água potável podem estar ligados à redução de mortes por Alzheimer, obesidade e diabetes tipo 2 é um passo promissor na busca por intervenções de saúde pública seguras, acessíveis e eficazes.

Enquanto não se recomenda a adição artificial de lítio à água, esse mineral começa a ser reconhecido não apenas como um medicamento psiquiátrico, mas como um nutriente potencialmente essencial para o bem-estar cerebral e metabólico ao longo da vida.

Assim como o flúor transformou a saúde bucal de populações inteiras, talvez o lítio — em doses discretas — possa vir a ser um novo aliado silencioso da longevidade cognitiva.


Referência Científica:

Fajardo, V., MacPherson, R., LeBlanc, P. (2023). Natural lithium in drinking water is associated with slower increases in Alzheimer’s disease mortality. Journal of Alzheimer’s Disease.

]]>
https://aguacomsilicio.com/litio-na-agua-potavel-um-aliado-silencioso-contra-o-alzheimer/feed/ 0
Sílica nas Águas Subterrâneas do Ceará: Uma Fonte Natural de Benefícios à Saúde https://aguacomsilicio.com/silica-nas-aguas-subterraneas-do-ceara-uma-fonte-natural-de-beneficios-a-saude/ https://aguacomsilicio.com/silica-nas-aguas-subterraneas-do-ceara-uma-fonte-natural-de-beneficios-a-saude/#respond Sat, 05 Apr 2025 17:11:03 +0000 https://aguacomsilicio.com/?p=57

A sílica, ou dióxido de silício (SiO₂), é um composto amplamente presente na natureza, constituindo uma parte significativa da crosta terrestre. Nas águas subterrâneas, a sílica está presente principalmente na forma de ácido ortossilícico (H₄SiO₄), uma forma solúvel e biodisponível que pode oferecer benefícios à saúde humana. Apesar de sua abundância, a legislação brasileira ainda não estabelece limites específicos para a concentração de sílica na água potável, o que levanta questões sobre sua importância e os potenciais efeitos benéficos de seu consumo.

Objetivo do Estudo

O estudo teve como objetivo analisar a concentração de sílica em águas subterrâneas utilizadas para abastecimento público em diferentes municípios do estado do Ceará, região Nordeste do Brasil. Além disso, buscou-se discutir os possíveis benefícios à saúde associados ao consumo dessas águas, considerando a ausência de regulamentação específica sobre o teor de sílica na água potável.

Metodologia

Foram coletadas 18 amostras de águas subterrâneas em diferentes municípios do Ceará. As análises foram realizadas utilizando o método colorimétrico, conforme descrito pela American Public Health Association (APHA, 2012). Os resultados obtidos foram comparados com estudos internacionais, especialmente aqueles realizados nos Estados Unidos, que investigaram a correlação entre a concentração de sílica na água e os benefícios à saúde.

Resultados

Das 18 amostras analisadas, 11 apresentaram concentrações de sílica na faixa de 8,0 a 15,0 mg/L. Esses valores estão dentro da faixa considerada benéfica para a saúde humana, conforme estudos internacionais. A presença de sílica em concentrações significativas nas águas subterrâneas do Ceará pode ser atribuída à composição geológica da região, rica em minerais silicatados.

Benefícios à Saúde

A ingestão de água contendo sílica pode trazer diversos benefícios à saúde, incluindo:

  • Saúde Óssea: O silício desempenha um papel importante na formação e manutenção dos ossos, podendo contribuir para a prevenção da osteoporose.
  • Saúde da Pele e Cabelos: A sílica está envolvida na síntese de colágeno, proteína essencial para a saúde da pele, cabelos e unhas.
  • Sistema Cardiovascular: Estudos sugerem que o silício pode ajudar na redução dos níveis de colesterol e na prevenção de doenças cardiovasculares.
  • Desintoxicação de Metais Pesados: A sílica pode auxiliar na eliminação de metais pesados do organismo, como o alumínio, que está associado a doenças neurodegenerativas.

Legislação e Normas

Atualmente, a Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde do Brasil, não estabelece um valor máximo permitido para a concentração de sílica na água potável. No entanto, o Código de Águas Minerais (Decreto-Lei nº 7.841, de 8 de agosto de 1945) reconhece o silício como um dos oligoelementos necessários ao organismo humano. A ausência de regulamentação específica sobre a sílica na água potável destaca a necessidade de estudos adicionais e da formulação de políticas públicas que considerem os potenciais benefícios à saúde associados ao seu consumo.

Conclusão

O estudo evidencia que as águas subterrâneas do Ceará contêm concentrações significativas de sílica, o que pode representar uma fonte natural de benefícios à saúde para a população local. A ausência de regulamentação específica sobre o teor de sílica na água potável no Brasil ressalta a importância de pesquisas adicionais e da consideração desse elemento nas políticas públicas de saúde e abastecimento de água.


Referência:

Braga, E. de A. S., Aquino, M. D. de, Rocha, C. M. S., & Mendes, L. S. A. dos S. (2020). Presença de sílica em águas subterrâneas e possíveis benefícios para a saúde. Águas Subterrâneas, 34(2). https://doi.org/10.14295/ras.v34i2.29887

]]>
https://aguacomsilicio.com/silica-nas-aguas-subterraneas-do-ceara-uma-fonte-natural-de-beneficios-a-saude/feed/ 0