A Importância do Silício no Organismo

O silício é um mineral traço com funções estruturais importantes no organismo. Ele está presente nas unhas, cabelos, ossos, cartilagens, vasos sanguíneos e na pele. Atua como cofator na síntese do colágeno, contribuindo para a firmeza e elasticidade dos tecidos. Além disso, estudos mostram seu papel na mineralização óssea, prevenção de inflamações e atuação antioxidante.

A fonte mais biodisponível de silício para o corpo humano é a água mineral natural rica em ácido ortossilícico. Cereais integrais, hortaliças e alguns vegetais também contribuem, mas em menor grau.

O Papel do Potássio na Saúde Celular

O potássio é um dos eletrólitos mais importantes do organismo. Ele regula os impulsos nervosos, a contração muscular e o equilíbrio hídrico, além de controlar o ritmo cardíaco. Sua concentração intracelular é fundamental para a manutenção do metabolismo celular.

Fontes alimentares de potássio incluem frutas como banana e abacate, leguminosas, tubérculos e vegetais verdes. No entanto, dietas industrializadas e o uso frequente de diuréticos podem provocar perdas significativas desse mineral.

Quando Falta os Dois: O Que é a Deficiência Conjunta?

A deficiência conjunta de silício e potássio ocorre quando o organismo apresenta níveis insuficientes dos dois minerais simultaneamente. Esse quadro pode surgir por alimentação inadequada, excesso de substâncias diuréticas, doenças renais, envelhecimento ou estados de estresse fisiológico intenso.

A combinação de deficiências compromete tanto a estrutura dos tecidos quanto a funcionalidade dos sistemas elétricos e metabólicos do corpo, amplificando os efeitos adversos.

Sinais e Sintomas da Deficiência Conjunta

Os sinais clínicos da deficiência conjunta são diversos e muitas vezes confundidos com outras condições:

• Fadiga crônica e fraqueza muscular
• Queda de cabelo e unhas quebradiças
• Pele fina, ressecada e com sinais precoces de envelhecimento
• Dores articulares e ossos mais suscetíveis a fraturas
• Câibras, formigamentos e espasmos musculares
• Alterações no humor, ansiedade e dificuldade de concentração
• Irregularidades no ritmo cardíaco

Riscos para a Saúde no Longo Prazo

Quando não identificada e corrigida, a deficiência pode resultar em problemas graves:

• Silício: fragilidade óssea, osteopenia, osteoporose, perda de elasticidade vascular.
• Potássio: arritmias, hipertensão, disfunção muscular, risco de parada cardíaca.
• Ambos: aumento do estresse oxidativo, inflamações crônicas, aceleração do envelhecimento celular.

Como Diagnosticar a Deficiência de Silício e Potássio

O potássio pode ser dosado em exames de sangue de rotina. Já o silício ainda apresenta limitações laboratoriais, sendo identificado indiretamente por sinais clínicos, histórico alimentar e exames especializados.

A análise do estilo de vida, do consumo de águas minerais ricas em silício e da ingestão de alimentos naturais é essencial para a avaliação do risco.

Correção Nutricional e Estratégias de Reposição

Alimentos Ricos em Potássio:

• Banana, batata, abacate, beterraba, espinafre, feijão, coco

Fontes Naturais de Silício:

• Aveia, cevada, arroz integral, pepino, morango, água mineral rica em ácido ortossilícico

Suplementação:

• Silício orgânico (forma de ácido ortossilícico estabilizado)
• Cloreto ou citrato de potássio, sob orientação profissional

Hidratação Mineral:

• Preferência por águas com silício acima de 15 mg/L e potássio acima de 5 mg/L
• Consumo regular e equilibrado ao longo do dia

Prevenção da Deficiência Conjunta

• Manter uma alimentação rica em frutas, vegetais e cereais integrais
• Evitar dietas industrializadas e o consumo excessivo de cafeína e refrigerantes
• Optar por águas minerais com perfis naturais de oligoelementos
• Avaliar periodicamente a necessidade de reposição, especialmente em idosos e atletas

Considerações Finais

A deficiência conjunta de silício e potássio pode comprometer silenciosamente a vitalidade, a integridade muscular, óssea e neurológica. Identificar os sinais precoces e adotar estratégias de correção é fundamental para a manutenção da saúde. O uso consciente da água mineral natural como fonte de minerais biodisponíveis é uma aliada poderosa e acessível.

Referências Bibliográficas

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• He, F. J., & MacGregor, G. A. (2008). Beneficial effects of potassium on human health. Physiologia Plantarum, 133(4), 725-735.

À medida que os transtornos mentais crescem globalmente, encontrar abordagens complementares seguras e naturais ganha importância. E é justamente nesse contexto que o silício surge como um mineral estratégico, podendo representar um novo horizonte para a neurociência.

O Papel do Silício no Organismo

O silício é um mineral-traço encontrado em quantidades variáveis nos tecidos humanos, incluindo ossos, pele, vasos sanguíneos e até mesmo em regiões do cérebro. Está presente em alimentos como grãos integrais, vegetais, frutas, e também na água mineral natural — onde sua biodisponibilidade é particularmente elevada quando comparada a outras fontes.

No organismo, o silício está relacionado à síntese de colágeno, elastina e glicosaminoglicanos, componentes essenciais da matriz extracelular. Além disso, esse mineral possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que vêm sendo cada vez mais associadas a funções neurológicas de manutenção e proteção celular.

Silício e Sistema Nervoso: Um Campo em Expansão

Efeitos Anti-inflamatórios e Antioxidantes

Um dos aspectos mais promissores sobre o silício na neurociência é sua capacidade de modular processos inflamatórios no cérebro. A neuroinflamação está diretamente relacionada ao desenvolvimento de distúrbios como Alzheimer, Parkinson, ansiedade e depressão. A presença do silício tem demonstrado impacto na redução da expressão de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-alfa e IL-1β, no hipocampo e no córtex cerebral — áreas centrais para memória e cognição.

Além disso, o silício atua na neutralização de radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo que danifica neurônios ao longo do tempo. Essa propriedade antioxidante pode ser crucial para prevenir ou retardar doenças neurodegenerativas.

Função Cognitiva e Sinapses

Pesquisadores têm observado que o silício pode também exercer influência sobre a plasticidade sináptica — a capacidade do cérebro de se adaptar, aprender e formar novas conexões neuronais. Em estudos com modelos animais, a administração controlada de silício demonstrou melhoras significativas na memória espacial e no comportamento exploratório.

Embora os mecanismos exatos ainda estejam em investigação, acredita-se que o silício participe da regulação de canais de cálcio neuronais e da estabilização da atividade elétrica cerebral.

Evidências Científicas Recentes

Estudo em Modelos Animais com Diabetes Tipo 2

Um estudo conduzido por Redondo-Castillejo e colaboradores (2022) avaliou os efeitos da suplementação de silício em ratos com diabetes tipo 2 em estágio avançado. Os animais tratados com silício apresentaram não apenas redução dos marcadores inflamatórios no cérebro, como também melhora na cognição, evidenciada por testes comportamentais.

Esses achados sugerem que o silício pode exercer efeito neuroprotetor mesmo em condições sistêmicas adversas, como o diabetes, que sabidamente acelera a degeneração cerebral.

Estudos Populacionais e Observacionais

Pesquisas epidemiológicas também apontam uma associação interessante entre altos níveis naturais de silício na água potável e menor incidência de doenças neurodegenerativas em determinadas regiões geográficas. Embora tais estudos não provem causalidade, eles contribuem para a formação de hipóteses robustas que motivam novas investigações clínicas.

Além disso, há evidências indiretas de que populações com maior ingestão de silício apresentam melhor qualidade de vida cognitiva na terceira idade, com menores taxas de depressão e declínio intelectual.

A Relação Emergente Entre Silício e Lítio

É interessante destacar que o silício compartilha algumas similaridades funcionais com o lítio — mineral amplamente utilizado no tratamento de transtornos bipolares e depressivos. Ambos parecem atuar na regulação de neurotransmissores e na proteção dos neurônios contra danos oxidativos.

Alguns estudos exploram inclusive a possibilidade de que o silício possa potencializar os efeitos terapêuticos do lítio ou funcionar de forma sinérgica, favorecendo a neurogênese e a reparação celular. Embora ainda incipiente, essa linha de pesquisa abre caminho para novas aplicações clínicas envolvendo minerais naturais como moduladores do humor e da cognição.

Formas de Consumo e Segurança

O silício pode ser consumido por meio da dieta ou de suplementos, sendo que a forma orgânica — como o ácido ortossilícico estabilizado — apresenta maior biodisponibilidade. A água mineral natural rica em silício é uma das fontes mais eficazes e seguras para consumo contínuo.

Em relação à segurança, o silício é considerado não tóxico nas concentrações presentes em alimentos e águas minerais. Não há evidência de efeitos adversos em indivíduos saudáveis com ingestão dentro dos níveis naturais. No entanto, é importante destacar que a suplementação isolada só deve ser feita sob orientação profissional, especialmente para grupos com condições clínicas específicas.

Concluindo, o silício emerge como um micronutriente com papel potencialmente relevante na saúde cerebral e emocional. Suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e regenerativas posicionam-no como um agente natural com promissor impacto na prevenção de doenças neurodegenerativas e no suporte à saúde mental.

Embora ainda sejam necessárias mais pesquisas clínicas em humanos para confirmar sua eficácia terapêutica direta, os dados experimentais e epidemiológicos já oferecem uma base sólida para considerar o silício como parte de uma abordagem integrativa em neurociência.

Com o avanço dos estudos, é possível que futuramente o silício venha a ocupar uma posição de destaque entre os nutrientes essenciais para o bem-estar emocional e cognitivo, assim como já ocorre com o ômega-3, magnésio e lítio.

Referências Bibliográficas

1. Redondo-Castillejo, R., et al. (2022). The Hippocampal and Cortical Neuroprotective Effect of Silicon Reducing Proinflammatory Cytokines in a Late-Stage Type 2 Diabetes Mellitus Rat Model. Biol. Life Sci. Forum, 12(1), 20.
2. Dr. Clark Store. (s.d.). An Increasingly Recognized Mineral for Health: Silicon.

O Que é o Silício e Qual Sua Importância no Corpo Humano?

O silício é um oligoelemento encontrado naturalmente na crosta terrestre, presente em rochas, solos, plantas e águas minerais. No corpo humano, esse mineral desempenha papéis fundamentais: participa da síntese de colágeno, fortalece ossos, articulações, unhas e cabelos, além de auxiliar na elasticidade e firmeza da pele. É essencial para a manutenção dos tecidos conjuntivos e órgãos como o fígado e o pâncreas.

A principal fonte de silício na dieta humana é a água mineral e alimentos de origem vegetal como cereais integrais, aveia, arroz, frutas e vegetais.

Diferença Entre Silício Orgânico e Inorgânico

Silício Orgânico

O silício orgânico é aquele quimicamente ligado a moléculas de carbono. As formas mais estudadas incluem o monometilsilanetriol (MMST) e o ácido ortossilícico estabilizado com colina. Essa ligação ao carbono torna o silício mais solúvel e, principalmente, mais biodisponível, ou seja, mais facilmente absorvido e utilizado pelo organismo humano.

Por ser altamente assimilável, o silício orgânico é a forma mais recomendada em suplementos nutricionais e em terapias naturais para combater o envelhecimento, fortalecer ossos e articulações e melhorar a saúde da pele.

Silício Inorgânico

O silício inorgânico, por outro lado, é encontrado em formas como o dióxido de silício (SiO2), silicatos e zeólitas. Essas formas estão presentes em solos, argilas e muitas águas minerais naturais. Apesar de também terem efeitos positivos, sua absorção pelo corpo é muito inferior quando comparada às formas orgânicas.

Em alguns casos, o silício inorgânico é usado na indústria como aditivo alimentar ou em processos industriais, sendo considerado seguro, mas menos eficaz do ponto de vista nutricional.

Efeitos no Corpo Humano: Orgânico vs Inorgânico

Benefícios do Silício Orgânico

Vários estudos mostram que o silício orgânico promove:

• Aumento na produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele;
• Fortalecimento ósseo, sendo aliado no tratamento e prevenção da osteoporose;
• Melhora na densidade capilar e na saúde das unhas;
• Ação anti-inflamatória, especialmente em articulações;
• Aceleração na cicatrização de feridas e regeneracão de tecidos.

Sua alta biodisponibilidade o torna eficaz mesmo em doses pequenas.

Limitações do Silício Inorgânico

Apesar de também ser seguro, o silício inorgânico possui baixa absorção intestinal. A maior parte do que é ingerido é eliminada pelas fezes sem ser aproveitada. Embora esteja presente naturalmente em muitas águas minerais, sua eficiência depende do pH da água, temperatura e do tempo de permanência no trato digestivo.

Alguns tipos de silício inorgânico também podem se acumular se ingeridos em excesso, especialmente em pacientes com problemas renais.

Como Escolher a Melhor Fonte de Silício Para Seu Corpo

A biodisponibilidade é o fator-chave. Prefira:

• Suplementos com silício orgânico estabilizado;
• Águas minerais com silício na forma solúvel, especialmente as de origem vulcânica ou graníticas;
• Alimentos ricos em silício vegetal, como cevada, aveia, banana, manga e beterraba.

Evite suplementos que contenham apenas dióxido de silício ou silicatos não especificados.

O Que Dizem os Estudos Científicos Recentes?

Estudos com o MMST mostraram absorção superior a 50%, com efeitos positivos já observados após 4 a 12 semanas de uso. Pesquisas com o ácido ortossilícico estabilizado apontam redução de marcadores inflamatórios e melhora na elasticidade da pele.

Por outro lado, estudos com o silício inorgânico demonstram que sua absorção está abaixo de 5%, sendo pouco eficaz como forma principal de suplementação.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Silício orgânico é sempre melhor? Sim, em termos de absorção e eficácia fisiológica, ele é superior.

Qual o melhor suplemento? Suplementos contendo MMST ou ácido ortossilícico estabilizado são os mais indicados.

Crianças e idosos podem consumir? Sim, com acompanhamento profissional e nas doses recomendadas.

Posso obter silício suficiente apenas pela alimentação? Depende dos hábitos alimentares. Em muitos casos, a suplementação pode ser necessária.

Concluindo, o silício é um mineral essencial para a saúde, mas sua forma química define se ele será eficaz ou não no organismo. O silício orgânico, altamente biodisponível, é a melhor escolha para quem busca suplementação eficiente e resultados clínicos reais. Já o silício inorgânico, apesar de seguro, apresenta baixa absorção e efeitos limitados.

A escolha informada entre as formas de silício pode fazer toda a diferença na saúde dos ossos, pele, articulações e muito mais.

Referências Bibliográficas

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• Seaborn, C. D., & Nielsen, F. H. (2002). Silicon in food and dietary supplements. Nutrition & Health.
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• Sripanyakorn, S. et al. (2005). The comparative absorption of silicon from different foods and food supplements. British Journal of Nutrition.

O Que é o Silício e Por Que É Essencial para o Corpo?

O silício é um mineral traço que desempenha um papel vital na manutenção de tecidos conjuntivos, incluindo ossos, cartilagens, pele, cabelo e unhas. Também está envolvido na formação do colágeno e contribui para a elasticidade da pele e resistência óssea. A forma mais biodisponível é o ácido ortossilícico, solúvel em água, que é facilmente absorvido pelo organismo.

Silício Natural na Água Mineral: Vantagens e Biodisponibilidade

A água mineral natural com silício contém o mineral em sua forma solúvel e biodisponível. Marcas como Lindoya Joia (Brasil), Chateldon (França) e Cacilhas (Portugal) oferecem concentrações significativas de silício, promovendo benefícios cientificamente comprovados com consumo regular. Além da absorção facilitada, essas águas trazem uma sinergia entre o silício e outros minerais presentes naturalmente, como magnésio e cálcio.

Suplementos de Silício: Quando, Como e Por Que Usar?

Os suplementos de silício são encontrados em diversas formas: gotas de ácido ortossilícico estabilizado com colina, cápsulas de silicato de magnésio, entre outros. Eles são recomendados para pessoas com deficiências diagnosticadas, idosos com baixa absorção intestinal, ou pacientes em recuperação óssea. No entanto, a biodisponibilidade pode variar bastante dependendo da formulação e da presença de estabilizantes.

Diferenças Culturais e Geográficas no Consumo de Silício

• Japão: tradicionalmente consome águas minerais ricas em silício, como parte de uma cultura voltada para prevenção de doenças.
• França: valoriza águas termais e minerais como Chateldon, promovidas pela elite desde o século XVII.
• Brasil e Portugal: observa-se crescente interesse em águas minerais naturais com silício devido à divulgação científica e de influenciadores.
• Estados Unidos e Reino Unido: apresentam maior consumo de suplementos industrializados, impulsionado por campanhas de marketing e menor tradição em águas minerais.

O Que Dizem os Estudos Científicos Recentes?

Estudos conduzidos por universidades como Cambridge, Tôquio e o Instituto Pasteur mostram que o ácido ortossilícico presente na água mineral é mais bem absorvido pelo corpo humano do que muitas formas estabilizadas de suplementos. Também apontam efeitos positivos na prevenção da osteoporose, na elasticidade da pele e na eliminação de alumínio do organismo.

Qual é a Melhor Fonte de Silício Para o Seu Estilo de Vida?

A escolha entre água natural e suplemento depende de vários fatores:

• Acesso: se você vive próximo a fontes de água mineral com silício, pode preferir o consumo direto.
• Custo: suplementos podem ser mais baratos a curto prazo, mas não têm a sinergia mineral da água natural.
• Sustentabilidade: consumir águas locais reduz impacto ambiental, enquanto suplementos têm maior pegada industrial.

Unindo Ciência e Consumo Consciente

O silício é um mineral essencial e pode ser incorporado de forma segura tanto por meio da água mineral natural quanto pela suplementação. A chave está em conhecer a biodisponibilidade, qualidade e necessidade individual. A tendência global aponta para uma maior valorização de fontes naturais, especialmente entre os que buscam um estilo de vida mais saudável e alinhado com a natureza.

Referências Bibliográficas

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• Rocha, A. et al. (2020). Análise mineral da água da fonte de Lindoya Joia. Revista Brasileira de Minerais Essenciais.

O Silício na Água Mineral: Função e Benefícios

O silício é um oligoelemento essencial que desempenha papel importante na formação de colágeno, fortalecimento ósseo, elasticidade da pele, sistema imunológico e desintoxicação de metais como o alumínio. Na água, ele se apresenta geralmente na forma de ácido ortossilícico, que é altamente biodisponível. A ingestão regular de águas ricas em silício tem sido associada à prevenção do envelhecimento precoce, melhora da saúde articular e proteção cerebral.

Geologia de Montanhas e Formação de Águas Ricas em Silício

Regiões montanhosas geralmente possuem formações geológicas antigas, compostas por rochas vulcânicas ou graníticas. Essas rochas são ricas em silicato, que é a principal fonte de silício na água mineral. Com o passar do tempo, a água das chuvas penetra no solo e reage com essas rochas, dissolvendo lentamente os minerais e enriquecendo-se com silício. Esse processo natural é mais eficiente em altitudes elevadas devido a fatores como pressão, temperatura e a menor contaminação ambiental.

Como a Altitude Interfere na Composição Mineral da Água

A altitude influencia diretamente o processo de mineralização da água por meio de três aspectos principais:

1. Temperatura e pressão atmosférica: Em altitudes elevadas, a temperatura mais baixa e a pressão reduzida facilitam a absorção de certos minerais.
2. Tempo de filtração: A água de montanha percorre longos caminhos subterrâneos, o que proporciona mais tempo para a interação com rochas silicáticas.
3. Baixa contaminação antrópica: Regiões montanhosas geralmente estão mais afastadas da poluição urbana e industrial, mantendo a pureza da água.

Essas condições tornam a água de fontes montanhosas mais rica em silício quando comparada a fontes localizadas em áreas de baixa altitude.

Exemplos de Regiões Montanhosas com Águas Ricas em Silício

• Chateldon, França: Localizada no Massif Central, essa água mineral tem alto teor de silício e história ligada à nobreza francesa.
• Cacilhas, Portugal: Fonte situada na Serra de Sintra, famosa pela qualidade mineral e concentração elevada de silício.
• Lindoya, Brasil: Na Serra da Mantiqueira, diversas fontes apresentam teor de silício de 17 mg/L, como é o caso da Lindoya Joia.
• Fontes Japonesas: Regiões como Nagano e Hokkaido possuem fontes de altitude com silício em destaque.
• Fontes Alpinas (Suíça, Itália): Várias águas engarrafadas na região alpina apresentam silício natural devido às formações rochosas locais.

Estudos Científicos Sobre Altitude e Qualidade Mineral da Água

Pesquisas em geociências e hidrogeologia têm demonstrado que fontes de água situadas a mais de 800 metros de altitude têm maior probabilidade de conter teores relevantes de silício. Estudos laboratoriais mostram diferenças claras entre águas de baixa altitude (0-200 m) e aquelas acima de 1000 metros, não apenas em silício, mas também em outros minerais como magnésio e bicarbonato.

O Que Considerar ao Escolher uma Água de Montanha Rica em Silício

• Teor de silício nos rótulos: Idealmente acima de 20 mg/L para efeitos fisiológicos relevantes.
• Forma biodisponível: Procure por informações sobre o ácido ortossilícico.
• Procedência da fonte: Dê preferência às fontes naturais certificadas e de regiões montanhosas.

Concluindo, a altitude é um fator determinante na qualidade mineral da água, especialmente no que diz respeito ao silício. Fontes localizadas em regiões montanhosas apresentam condições ideais para a formação de águas puras, ricas em minerais essenciais. Ao escolher uma água para consumo regular, vale a pena considerar sua origem e o teor de silício, aproveitando os benefícios que a natureza em altitudes elevadas tem a oferecer.

Referências Bibliográficas

• Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and bone health. Journal of Nutrition, Health and Aging.
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• World Health Organization (2011). Silicon in Drinking-water: Background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality.
• Ministério da Saúde do Brasil. Portaria de Consolidação nº 5/2017.
• Instituto Geológico e Mineiro de Portugal. Relatórios técnicos sobre composição de águas minerais.
• Santos, F. R., & Lima, J. R. (2022). Análise geoquímica de águas minerais brasileiras. Revista Brasileira de Geociências.

Chateldon: A Fonte Real da França

História e tradição desde o século XVII

Chateldon, uma pequena vila francesa na região de Auvergne, abriga uma das fontes minerais mais prestigiadas da Europa. Desde o século XVII, a água de Chateldon era transportada para o Palácio de Versalhes para o uso pessoal do rei Luís XIV, que acreditava em seus poderes curativos e tonificantes.

Propriedades minerais únicas

A água de Chateldon contém cerca de 15 mg/L de silício, além de bicarbonatos, potássio e magnésio. Seu perfil mineral a torna levemente efervescente e com sabor marcante. Estudos franceses consideram essa composição ideal para o sistema digestivo e a remineralização celular.

O prestígio cultural e gastronômico de Chateldon

Hoje, a água Chateldon é considerada um produto gourmet, frequentemente presente em restaurantes estrelados Michelin e hóteis de luxo, sendo também um símbolo de refinamento e tradição francesa.

Lindoya: O Orgulho das Águas Brasileiras

O nascimento do Circuito das Águas Paulista

Localizada no município de Águas de Lindoya, estado de São Paulo, a região ganhou fama no início do século XX como um polo de fontes terapêuticas. O Circuito das Águas Paulista reuniu estâncias hidrominerais com propriedades medicinais, sendo Lindoya uma das mais celebradas.

Lindoya Joia e outras marcas consagradas

A água Lindoya Joia, uma das mais conhecidas do Brasil, apresenta cerca de 17 mg/L de silício, além de um pH alcalino e baixa mineralização. Isso a torna ideal para consumo diário e contribui para a formação de colágeno, fortalecimento ósseo e melhora da elasticidade da pele.

Patrimônio turístico e terapêtico de Águas de Lindoya

A cidade de Águas de Lindoya oferece visitação às fontes, spas terapêuticos e centros de reabilitação que utilizam a água mineral em seus tratamentos. A região é considerada um verdadeiro santuário da saúde preventiva.

Cacilhas: Tesouro Silicatado de Portugal

A história pouco conhecida da nascente em Almada

Cacilhas, bairro do concelho de Almada, na margem sul do Tejo, possui fontes subterrâneas que há décadas abastecem a população local. Ainda pouco exploradas comercialmente, essas fontes possuem história ligada à medicina popular e à cultura dos banhos terapêuticos portugueses.

Dados geológicos e minerais das fontes de Cacilhas

Estudos geológicos indicam que as águas da região estão associadas ao sistema aquífero da Península de Setúbal, rico em sílica dissolvida. Embora os dados laboratoriais ainda sejam limitados, amostras indicam presença significativa de silício, podendo ultrapassar os 10 mg/L.

Potencial turístico e científico subexplorado

Com sua localização privilegiada e história cultural, Cacilhas possui potencial para se tornar um polo de turismo terapêutico. Projetos de requalificação urbana e estudos hidrogeológicos poderiam impulsionar o reconhecimento de suas águas minerais.

Comparativo das Propriedades Físico-Químicas

Tabela com os teores médios de silício (mg/L)

*Valores estimados com base em estudos regionais.

Perfil sensorial e valor terapêutico

A presença de silício confere leve suavidade e sensação de pureza na boca. Além disso, contribui para processos fisiológicos importantes, como formação de colágeno, detoxificação celular e proteção antioxidante.

O Que a Ciência Diz Sobre o Silício Nessas Fontes

Estudos recentes apontam que o silício em forma solúvel (ácido ortossilícico) é altamente biodisponível quando presente na água mineral natural. Sua absorção contribui para:

• Estimulação de colágeno e elastina
• Fortalecimento de ossos e articulações
• Melhora da saúde cardiovascular e cerebral

A água de Chateldon foi objeto de estudos em universidades francesas, enquanto Lindoya teve diversas análises conduzidas por instituições brasileiras. Em Portugal, universidades como Nova de Lisboa e de Coimbra começaram a investigar águas ricas em silício.

Beber História, Saúde e Tradição

As fontes de Cacilhas, Lindoya e Chateldon nos mostram que água pode ser muito mais do que hidratação. Elas são expressões da história de seus povos, fontes de bem-estar e objetos de estudo científico. Conhecer e valorizar essas águas é também uma forma de reconectar com a natureza e com o que há de mais essencial para a vida.

Referências Bibliográficas

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• Silva, M. L. et al. (2018). Avaliação do teor de silício em águas minerais brasileiras. Revista Brasileira de Geociências Ambientais.

No Japão, a relação com a água vai muito além da hidratação. Ali, a tradição milenar dos banhos termais se une a pesquisas avançadas sobre os efeitos terapêuticos da água mineral. Entre os elementos estudados, o lítio tem ganhado destaque por seu impacto positivo na saúde mental e na longevidade. Muito antes de o Ocidente considerar o lítio como suplemento ou medicamento, o Japão já o incluía naturalmente na rotina por meio de suas fontes minerais.

A História do Consumo de Lítio na Água no Japão

As primeiras referências ao uso terapêutico da água no Japão remontam à era Nara (710-794), quando documentos citavam fontes de “água milagrosa” para tratar doenças e restaurar o vigor. O termo “onsen”, que se refere aos famosos banhos termais japoneses, se popularizou a partir do século VIII. Muitas dessas águas possuem naturalmente lítio em baixas concentrações, o que contribuiu para sua fama como fonte de relaxamento profundo e equilíbrio emocional.

Regiões como Nagano, Oita e Akita tornaram-se conhecidas por abrigar fontes com composição mineral rica, incluindo lítio, silício, magnésio e enxofre. Ao longo do tempo, o conhecimento popular sobre essas águas se entrelaçou com a investigação científica moderna.

Pesquisas Científicas Japonesas Sobre o Lítio

Desde os anos 1980, instituições japonesas como a Universidade de Oita, a Universidade de Kyoto e o Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde Mental têm investigado a relação entre o lítio presente na água potável e indicadores de saúde populacional.

Um estudo marcante de 2009, publicado no British Journal of Psychiatry, analisou 18 municípios da província de Oita e encontrou uma correlação inversa entre os níveis de lítio na água e as taxas de suicídio. Outras pesquisas mostram que mesmo em microdoses (abaixo de 0,05 mg/L), o lítio pode influenciar positivamente o humor, reduzir sintomas de ansiedade e prevenir doenças neurodegenerativas.

Estudos de coorte com idosos japoneses indicam ainda que populações expostas a fontes naturais com lítio apresentam menor incidência de demências e melhor capacidade cognitiva na terceira idade.

Fontes Naturais de Água com Lítio no Japão

O arquipélago japonês, devido à sua formação geológica vulcânica, possui centenas de fontes termais ricas em minerais. Muitas delas apresentam concentrações naturais de lítio, entre 0,01 e 0,2 mg/L, como parte de sua composição.

Locais como Beppu Onsen (Oita), Shirahone Onsen (Nagano) e Nyuto Onsen (Akita) são exemplos clássicos. Além dos banhos, algumas dessas fontes também são engarrafadas e vendidas como águas minerais terapêuticas em todo o Japão. O governo regula a mineração dessas fontes, exigindo testes periódicos de composição e pureza.

O Lítio Como Parte da Saúde Pública Preventiva

Nos últimos anos, o lítio em microdoses foi objeto de debates no sistema de saúde japonês. Diferente do uso farmacológico em concentrações elevadas (com indicação médica), o lítio natural presente na água tem sido considerado uma opção de prevenção em saúde mental coletiva.

Com base nos resultados observados em regiões com água lítica, há propostas de políticas públicas que incentivem a distribuição e o consumo de água com mínimos traços de lítio. O foco é manter os níveis abaixo dos limites de toxicidade e acima dos limiares eficazes para o sistema nervoso central.

O Lítio e o Silício: Uma Parceria Natural nas Fontes Japonesas

Curiosamente, muitas fontes termais japonesas que possuem lítio também são ricas em silício (na forma de ácido silícico). Essa combinação, rara na natureza, confere às águas um potencial terapêutico ainda maior: enquanto o lítio atua no equilíbrio emocional, o silício promove a renovação celular, a firmeza da pele e a saúde das articulações.

Essa sinergia também tem sido objeto de estudos japoneses recentes, que analisam o impacto da ingestão regular dessas águas na qualidade de vida e na longevidade.

Líder em Pesquisa e Consumo: O Que Podemos Aprender com o Japão

O Japão alia tradição e ciência como poucos países. Ao valorizar suas fontes naturais e integrar a água mineral com lítio à vida cotidiana, o país se tornou referência mundial em saúde preventiva baseada em minerais.

Podemos nos inspirar nessa abordagem para buscar fontes naturais no Brasil, avaliar suas composições e incentivar o consumo consciente de águas ricas em elementos como lítio, silício e magnésio. Mais do que moda, trata-se de um modelo de bem-estar respaldado pela ciência.

Ciência, Cultura e Saúde em um Gole

O caso japonês mostra que a água pode ser uma aliada poderosa da saúde mental e da longevidade. O consumo regular de água mineral com lítio, embasado por décadas de observação e pesquisa, coloca o Japão como pioneiro nesse campo.

Ao trazer esse conhecimento para o Brasil e outros países, abrimos caminho para novas estratégias de saúde preventiva e bem-estar integrativo. Afinal, a solução para muitos desequilíbrios pode estar na fonte.

Referências Bibliográficas

• Ohgami, H. et al. (2009). Lithium in drinking water and suicide prevention. British Journal of Psychiatry, 194(5), 464-465.
• Schrauzer, G. N. (2002). Lithium: occurrence, dietary intakes, nutritional essentiality. Journal of the American College of Nutrition, 21(1), 14-21.
• Sugawara, N. et al. (2013). Lithium levels in drinking water and risk of dementia: a population-based cohort study in Japan. Psychogeriatrics, 13(3), 147-152.
• Ministério da Saúde do Japão. Relatórios anuais sobre fontes minerais (2020-2023).
• Tohoku University. Estudos sobre lítio ambiental e cognição em idosos. Relatório de pesquisa, 2022.

Neste artigo, vamos embarcar em um tour mineral pelas regiões mais notáveis do planeta onde a água mineral rica em silício é um tesouro natural, com reconhecida influência na vitalidade e no bem-estar.

O Valor do Silício para a Saúde Segundo a Ciência

Estudos bioquímicos recentes demonstram que o silício, quando ingerido na forma solúcel encontrada na água mineral, possui alta biodisponibilidade, ou seja, é facilmente absorvido pelo organismo. Ele atua na formação de colágeno, melhora a elasticidade da pele, fortalece cabelos e unhas, e contribui diretamente para a saúde óssea e das articulações. Também tem sido associado a efeitos neuroprotetores e na redução do acúmulo de alumínio no organismo, o que pode ter implicações positivas na prevenção de doenças neurodegenerativas.

Segundo pesquisas da Universidade de Cambridge (UK) e do Instituto Pasteur (França), a ingestão regular de água rica em silício está ligada à melhoria da matriz extracelular e à prevenção de osteoporose e envelhecimento precoce.

Critérios para Escolher um Destino com Água Rica em Silício

Não é toda água mineral que possui concentrações significativas de silício biodisponível. As fontes mais ricas geralmente se localizam em regiões com solo vulcânico, granítico ou com alta atividade geotermal. Uma água é considerada rica em silício quando apresenta valores acima de 10 mg/L de ácido ortossilícico.

Ao planejar sua viagem, dê preferência a fontes certificadas, com laudos laboratoriais divulgados e histórico de uso terapêutico. Outro critério relevante é o pH levemente alcalino (entre 7,5 e 8,5), que favorece a absorção do mineral.

Top 5 Destinos no Mundo com Fontes Ricas em Silício

1. Karlovy Vary, República Tcheca
Famosa desde a Idade Média, essa cidade tcheca é lar de diversas fontes termais com propriedades terapêuticas, especialmente ricas em silício, bicarbonato e sódio. Os spas locais oferecem programas de reidratação com águas minerais alcalinas, técnicas de relaxamento e alimentação voltada ao bem-estar.

2. São Lourenço, Minas Gerais (Brasil)
No coração do Circuito das Águas mineiro, São Lourenço abriga fontes minerais com diferentes composições, entre elas águas alcalinas e silicatadas. Além dos efeitos terapêuticos, o Parque das Águas é um ponto de lazer e educação ambiental.

3. Vichy, França
A cidade de Vichy se destaca por suas fontes com silício e bicarbonato, utilizadas em tratamentos de pele, circulação e desintoxicação orgânica. A região também é conhecida por seus cosméticos termais e roteiros históricos ligados ao bem-estar.

4. Fukushima, Japão
Apesar da associação com desastres nucleares, áreas montanhosas da região de Fukushima continuam sendo destino para os amantes dos “onsens” (banhos termais). Com alta concentração de silício natural, essas águas são tradicionalmente usadas para relaxamento e melhoria da longevidade.

5. Região de Lindóia, São Paulo (Brasil)
Conhecida como a capital da água mineral no Brasil, a região abriga diversas marcas, incluindo a Lindoya Joia, que apresenta cerca de 17 mg/L de silício. O famoso Circuito das Águas de Lindóia, composto pelas cidades de Águas de Lindóia, Serra Negra, Lindóia e Monte Sião, é um polo de turismo de bem-estar. A cidade de Águas de Lindóia oferece boa infraestrutura turística e programas voltados à saúde, termalismo e reeducação alimentar.

Como Planejar um Tour Mineral Eficiente

Para aproveitar ao máximo os benefícios de uma viagem mineral, planeje com antecedência o período ideal para cada destino (primavera e outono costumam ser mais confortáveis), consulte centros de referência em balneoterapia e inclua na agenda banhos, ingestão de água, massagens e momentos de relaxamento. Um roteiro de 7 a 14 dias é o suficiente para perceber efeitos positivos na energia e no bem-estar geral.

Recomenda-se também consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer protocolo terapêutico com águas minerais.

Relatos de Quem Já Viveu a Experiência

Diversos relatos mostram melhora na qualidade do sono, redução de dores articulares e aumento da disposição após uma semana em fontes silicatadas. Um exemplo é o de Joana M., de 63 anos, que viajou para Vichy e relatou: “Senti minha pele mais hidratada, meu corpo mais leve e minha mente mais tranquila. A água de Vichy é realmente um elixir da juventude”.

Enfim o Tour Mineral é muito mais do que uma viagem: é uma jornada de reconexão com a natureza e com o próprio corpo. Consumir águas ricas em silício durante viagens proporciona não apenas prazer sensorial, mas um verdadeiro investimento na saúde a longo prazo. Que tal programar seu próximo destino considerando os minerais que vão nutrir suas células de dentro para fora?

Referências Científicas e Geológicas Utilizadas

• Carlisle, E.M. (1972). Silicon: a possible factor in bone calcification. Science, 178(4061), 619–621.
• Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and bone health. Journal of Nutrition Health and Aging, 11(2), 99–110.
• Sripanyakorn, S. et al. (2004). The comparative absorption of silicon from different foods and food supplements. British Journal of Nutrition, 92(5), 771–775.
• ANVISA. (2011). Resolução RDC Nº 274/2005 e RDC Nº 275/2005 sobre águas minerais.
• Instituto Geológico do Brasil. Relatório de composição de águas minerais brasileiras.
• Organização Mundial de Turismo (OMT). Relatório sobre turismo de saúde e bem-estar.
• Mineralogical Society of America. Silica in Natural Waters and Health Effects.
• Relatórios técnicos da Lindoya Joia sobre teor de silício (17 mg/L).

Diversos estudos científicos dos últimos anos têm destacado os impactos positivos do lítio em doses ultra baixas, como as encontradas naturalmente em fontes minerais. Esses achados vêm despertando o interesse de pesquisadores e profissionais de saúde ao redor do mundo.

Neste artigo, você vai entender o que é o lítio, como ele atua no organismo, o que revelam as evidências científicas recentes sobre sua presença na água mineral, e por que incluir esse tipo de água na sua rotina pode ser uma estratégia simples e eficaz para apoiar o bem-estar emocional.

O Que é o Lítio e Como Ele Atua no Corpo Humano

O lítio é um elemento químico natural, classificado como um mineral alcalino-terroso. No campo da medicina, ele é conhecido há décadas por seu uso em tratamentos psiquiátricos, especialmente no controle de transtornos de humor, como o transtorno bipolar.

O mecanismo de ação do lítio é complexo e envolve a modulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina, além de atuar na plasticidade neuronal e na neurogênese (formação de novos neurônios). Mesmo em doses muito pequenas, como as presentes em águas minerais naturais, o lítio pode interagir com sistemas neurológicos sutis.

Lítio em Doses Naturais: Qual a Diferença?

É importante fazer uma distinção entre o lítio farmacológico (usado em medicamentos, com doses de 300 mg a 1200 mg por dia) e o lítio nutricional ou ambiental — presente em concentrações muito menores, entre 0,01 mg e 0,2 mg por litro de água.

Essas doses ultra baixas não causam efeitos colaterais e parecem trazer benefícios cumulativos ao longo do tempo, especialmente na regulação do humor, redução da ansiedade e prevenção de doenças neurodegenerativas.

Benefícios Cientificamente Documentados do Lítio Natural

1. Redução de Sintomas de Ansiedade e Irritabilidade

Estudos observacionais em populações que consomem regularmente água com lítio mostraram taxas menores de agressividade, violência e ansiedade. Uma pesquisa conduzida na Universidade de Oita, no Japão, revelou que municípios com maiores concentrações de lítio na água tinham índices menores de suicídio.

2. Neuroproteção e Prevenção de Doenças Degenerativas

Pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, publicaram um estudo sugerindo que pequenas doses de lítio presentes na água potável podem estar associadas a um risco reduzido de desenvolver demência e Alzheimer.

O lítio parece proteger o cérebro por meio de vários mecanismos, como inibição da enzima GSK-3β (glicogênio sintase quinase 3 beta), que está associada à morte neuronal em doenças neurodegenerativas.

3. Estabilização do Humor e Melhoria do Bem-Estar Geral

O consumo de água com lítio tem sido correlacionado com maior sensação de bem-estar subjetivo. Estudos norte-americanos em regiões como o Texas mostraram que locais com lítio natural na água potável apresentavam menor prevalência de transtornos do humor.

Embora os estudos não confirmem uma relação causal definitiva, os dados epidemiológicos são consistentes e apoiam a hipótese de que o lítio atua como estabilizador emocional mesmo em níveis nutricionais.

4. Papel na Plasticidade Cerebral

Um dos efeitos mais interessantes do lítio natural é a promoção da plasticidade cerebral. Isso significa que ele pode favorecer a formação de novas conexões entre neurônios, o que é fundamental para a aprendizagem, memória e adaptação emocional.

Alguns estudos laboratoriais demonstraram que o lítio estimula a expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), substância essencial para a saúde dos neurônios.

Lítio e Silício: Uma Dupla Promissora

Quando o lítio é encontrado naturalmente em águas minerais ricas em silício, como ocorre em algumas fontes portuguesas, brasileiras e asiáticas, os benefícios podem ser ainda maiores. O silício, como já demonstrado em outros artigos científicos, atua na saúde celular, proteção antioxidante e integridade dos tecidos.

A ação combinada do lítio e do silício oferece uma abordagem mais completa de suporte ao sistema nervoso: enquanto o lítio atua diretamente nos neurotransmissores e na plasticidade cerebral, o silício protege as células contra estresse oxidativo e apoia a regeneração tecidual.

Fontes Minerais Ricas em Lítio: Onde Encontrar?

Algumas águas minerais ao redor do mundo são reconhecidas pela presença natural de lítio. Entre elas, destacam-se:

• Fonte São Lourenço (Brasil) – conhecida por sua concentração significativa de lítio e outros minerais alcalinos, como o magnésio.
• Águas de Cacilhas (Portugal) – com lítio e silício em níveis equilibrados, favorecendo o bem-estar emocional.
• Hepar (França) – embora mais conhecida pelo magnésio, também possui traços de lítio.
• Lindoya Joia (Brasil) – água mineral brasileira que apresenta cerca de 17 mg/L de silício, além de traços naturais de lítio. Essa composição leve, mas balanceada, oferece suporte à saúde celular e emocional, dentro de um consumo diário seguro e contínuo.

Verificar a composição química no rótulo é essencial, pois nem todas as águas minerais contêm lítio ou silício em quantidades relevantes. A combinação natural desses dois minerais, mesmo em níveis moderados, pode contribuir positivamente para o equilíbrio do sistema nervoso e o envelhecimento celular saudável..

Lítio Natural é Seguro?

Sim. O lítio presente naturalmente na água mineral é considerado seguro e benéfico para a população geral. As concentrações são muito inferiores às utilizadas em medicamentos e não oferecem riscos de toxicidade.

Além disso, por ser um mineral em forma iônica diluída em água, ele apresenta alta biodisponibilidade e absorção gradual, sem sobrecarregar rins ou fígado.

Enfim, o lítio é um mineral discreto, mas com um potencial impressionante para a saúde mental e emocional. Quando consumido de forma natural, por meio de águas minerais ricas em lítio, ele pode ajudar na regulação do humor, reduzir sintomas de ansiedade, proteger o cérebro contra doenças degenerativas e promover maior bem-estar geral.

Ao aliar o lítio ao silício presente nessas águas, os benefícios podem ser ainda mais expressivos, oferecendo uma abordagem natural e científica para o cuidado com o corpo e a mente.

Se você busca uma forma simples e eficaz de apoiar seu equilíbrio emocional e saúde cerebral, talvez esteja na hora de olhar com mais atenção para a composição da água que você consome todos os dias.

Referências Bibliográficas

• Schrauzer GN. Lithium: occurrence, dietary intakes, nutritional essentiality. Journal of the American College of Nutrition, 2002.
• Kapusta ND et al. Lithium in drinking water and suicide mortality. The British Journal of Psychiatry, 2011.
• Kessing LV et al. Association of lithium in drinking water with the incidence of dementia. JAMA Psychiatry, 2017.
• Ishii N et al. Lithium levels in drinking water and risk of suicide. The British Journal of Psychiatry, 2009.
• Mauer S, Vergne D, Ghaemi SN. Standard and trace-dose lithium: a systematic review of dementia prevention and other behavioral benefits. The Australian and New Zealand Journal of Psychiatry, 2014.

A ciência tem revelado que consumir água rica em silício e lítio não é apenas uma forma natural de hidratação, mas também um aliado importante para o bem-estar físico e mental.

Neste artigo, você vai descobrir cinco razões cientificamente embasadas para incluir esse tipo de água na sua rotina diária.

1. Apoio à Regeneração Celular e Produção de Colágeno (Silício)

O silício é um mineral essencial para a produção de colágeno — proteína que dá firmeza à pele, sustenta as articulações e fortalece os ossos.

Estudos demonstram que o ácido ortossilícico, forma biodisponível do silício presente na água mineral, estimula genes envolvidos na síntese do colágeno tipo I.

Essa ação contribui diretamente para:

• A regeneração da pele;
• A manutenção da densidade óssea;
• A elasticidade dos tecidos conjuntivos.

Além disso, o silício também atua na diferenciação celular e na integridade das membranas celulares, funções vitais para manter o corpo jovem e saudável em nível celular.

2. Regulação do Humor e Prevenção de Distúrbios Neurológicos (Lítio)

O lítio, mesmo em doses muito baixas como as presentes na água mineral, exerce efeitos protetores sobre o cérebro.

Estudos observacionais em regiões com maior concentração natural de lítio na água potável revelaram taxas reduzidas de suicídio e distúrbios de humor entre os habitantes.

Os mecanismos incluem:

• Aumento da neurogênese (formação de novos neurônios);
• Redução da inflamação cerebral;
• Modulação da liberação de neurotransmissores como serotonina e dopamina.

Essas ações posicionam o lítio como um importante micronutriente para a saúde mental, mesmo quando ingerido em concentrações naturais através da água.

3. Atividade Antioxidante e Combate ao Envelhecimento Celular (Silício)

O estresse oxidativo está na origem de várias doenças crônicas e do envelhecimento precoce. O silício ajuda a proteger as células dos radicais livres ao aumentar a atividade de enzimas antioxidantes como:

• Superóxido dismutase (SOD),
• Catalase,
• Glutationa peroxidase.

Ao neutralizar os radicais livres, o silício protege as mitocôndrias (fontes de energia celular), evitando mutações genéticas, inflamações e danos cumulativos.

Essa função antioxidante torna o consumo regular de água rica em silício uma escolha inteligente para quem busca longevidade celular com qualidade de vida.

4. Redução da Inflamação e Proteção Cardiovascular (Lítio e Silício)

A inflamação crônica de baixo grau é um fator comum em doenças cardíacas, metabólicas e neurodegenerativas. Tanto o silício quanto o lítio possuem ações anti-inflamatórias documentadas.

O silício contribui para a elasticidade das artérias e reduz a formação de placas ateroscleróticas. Já o lítio reduz a expressão de citocinas inflamatórias no sistema nervoso central e periférico.

A combinação dos dois minerais favorece:

• A saúde dos vasos sanguíneos;
• O equilíbrio da pressão arterial;
• A prevenção de doenças cardiovasculares.

5. Alta Biodisponibilidade Natural pela Água Mineral

Uma das maiores vantagens do consumo de silício e lítio via água mineral está na forma como esses minerais se apresentam: solúveis e prontos para serem absorvidos.

Diferente dos alimentos ou suplementos, nos quais a absorção pode ser limitada por fibras ou ligantes orgânicos, a água mineral oferece os minerais na forma iônica ou de ácido ortossilícico e carbonato de lítio diluído — altamente biodisponíveis.

Isso significa que:

• O corpo absorve mais com menor volume consumido;
• Os efeitos benéficos são mais evidentes;
• O consumo é seguro e natural, sem sobrecargas ou toxicidade.

Portanto a ingestão regular de água mineral rica em silício e lítio é uma prática cientificamente validada para melhorar a saúde física e mental.

Seja para fortalecer os ossos e a pele, proteger o cérebro ou combater o envelhecimento celular, os benefícios são amplos, profundos e sustentados por pesquisas recentes.

Incorporar esse hábito à sua rotina é uma forma natural e eficaz de promover o equilíbrio do organismo — de dentro para fora.

Referências Científicas

• Carlisle, E. M. (1981). Silicon: A requirement in bone formation independent of vitamin D1. Proceedings of the National Academy of Sciences, 78(5), 2667-2669.
• Jugdaohsingh, R. (2007). Silicon and bone health. Journal of Nutrition Health and Aging, 11(2), 99-110.
• Schrauzer, G. N., & Shrestha, K. P. (1990). Lithium in drinking water and the incidences of crimes, suicides, and arrests related to drug addictions. Biological Trace Element Research, 25(2), 105-113.
• Ohlsson, L., & Stegmayr, B. (2020). Low-dose lithium in drinking water and suicide: A systematic review and meta-analysis. British Journal of Psychiatry Open, 6(6), e135.
• Nielsen, F. H. (1991). Ultratrace elements in nutrition. Annual Review of Nutrition, 11(1), 115-128.