Água Mineral Rica em Silício: Uma Abordagem Não Invasiva para Reduzir o Alumínio Corporal em Pacientes com Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diversos fatores têm sido associados ao seu desenvolvimento, incluindo a possível contribuição do alumínio na fisiopatologia da doença. Neste contexto, pesquisadores investigaram métodos para reduzir a carga corporal de alumínio, visando potencialmente mitigar os efeitos da doença.​

O Estudo

O estudo conduzido por Davenward et al. (2013) teve como objetivo avaliar se o consumo diário de água mineral rica em silício poderia facilitar a excreção de alumínio em pacientes com doença de Alzheimer. A hipótese era que o silício presente na água poderia se ligar ao alumínio, formando complexos que seriam eliminados pela urina.​Home+1LONGECITY+1

Metodologia

Os participantes do estudo incluíram 15 pacientes diagnosticados com doença de Alzheimer e 14 indivíduos saudáveis (cuidadores ou cônjuges dos pacientes). Todos foram instruídos a consumir 1 litro por dia de uma água mineral contendo 35 mg/L de silício durante 12 semanas. A excreção urinária de alumínio foi medida antes e após o período de intervenção.​HomeLONGECITY

Resultados

Os resultados mostraram que, após 12 semanas de consumo da água rica em silício, houve um aumento significativo na excreção urinária de alumínio tanto nos pacientes com Alzheimer quanto nos indivíduos saudáveis. Especificamente, a excreção de alumínio aumentou em média 50% nos pacientes e 60% nos controles.​

Além disso, embora o estudo não tenha sido projetado para avaliar mudanças cognitivas, observou-se que 3 dos 15 pacientes com Alzheimer apresentaram melhorias em suas pontuações cognitivas, enquanto 7 permaneceram estáveis e 5 mostraram declínio. Nos controles, 2 melhoraram, 9 permaneceram estáveis e 3 apresentaram declínio.​

Implicações

Os achados sugerem que o consumo regular de água mineral rica em silício pode ser uma abordagem segura e não invasiva para reduzir a carga corporal de alumínio. Embora os resultados sejam preliminares, eles oferecem suporte à hipótese de que o alumínio pode desempenhar um papel na doença de Alzheimer e que sua redução no corpo pode ser benéfica.​

Considerações Finais

Este estudo fornece evidências iniciais de que a ingestão de água rica em silício pode aumentar a excreção de alumínio no corpo, potencialmente oferecendo uma estratégia para reduzir a carga desse metal em pacientes com Alzheimer. No entanto, são necessárias pesquisas adicionais para confirmar esses resultados e determinar se a redução do alumínio corporal pode influenciar positivamente a progressão da doença.​


Referência:

Davenward, S., Bentham, P., Wright, J., Crome, P., Job, D., Polwart, A., & Exley, C. (2013). Silicon-rich mineral water as a non-invasive test of the ‘aluminum hypothesis’ in Alzheimer’s disease. Journal of Alzheimer’s Disease, 33(2), 423-430. doi:10.3233/JAD-2012-121231​Home+2staging.masterpeacebyhcs.com+2LONGECITY+2

​Para mais detalhes sobre este estudo, acesse a publicação original no PubMed através do seguinte link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22976072/.

Ricardo Silva

Sou Ricardo Silva, entusiasta das águas minerais e defensor da saúde natural. Tenho um interesse especial nas propriedades terapêuticas dos minerais presentes na água — em especial o silício — e venho, ao longo dos anos, estudando como eles podem beneficiar nosso organismo, com foco na saúde dos ossos, da pele, dos cabelos e das unhas. Através do blog aguacomsilicio.com, compartilho meu conhecimento e minha paixão sobre o impacto das águas minerais ricas em silício. Busco sempre unir as descobertas científicas a uma abordagem prática, oferecendo conteúdos claros e acessíveis para quem deseja incluir esses minerais na rotina e alcançar uma vida mais saudável e equilibrada.

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